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durante a fermentação ocorre a degradação anaeróbica da glicose ou outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia. assim, analise os processo...

durante a fermentação ocorre a degradação anaeróbica da glicose ou outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia. assim, analise os processos fermentativos dissertando sobre suas etapas.

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Durante a fermentação, ocorre a degradação anaeróbica da glicose ou outros nutrientes orgânicos para obtenção de energia. Existem diferentes tipos de processos fermentativos, cada um com suas etapas específicas. Vou explicar brevemente as etapas da fermentação alcoólica e da fermentação láctica: Fermentação alcoólica: 1. Glicólise: Nesta etapa, a glicose é convertida em duas moléculas de piruvato. 2. Descarboxilação oxidativa: O piruvato é convertido em acetaldeído, liberando dióxido de carbono. 3. Redução: O acetaldeído é convertido em etanol, utilizando NADH como agente redutor. Fermentação láctica: 1. Glicólise: Assim como na fermentação alcoólica, a glicose é convertida em duas moléculas de piruvato. 2. Redução: O piruvato é convertido em ácido láctico, utilizando NADH como agente redutor. Essas são apenas algumas das etapas dos processos fermentativos. Cada tipo de fermentação possui suas particularidades, mas todas têm em comum a degradação anaeróbica de nutrientes orgânicos para obtenção de energia.

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Erika

A fermentação é um processo metabólico anaeróbio que ocorre em condições de ausência de oxigênio, em que as células obtêm energia através da degradação parcial de compostos orgânicos, como a glicose. As fermentações láctica e alcoólica serão aqui abordadas, discutindo suas etapas principais.


A fermentação láctica é um processo que ocorre em algumas bactérias e organismos, como os músculos humanos durante exercícios intensos. São duas as etapas principais deste processo:


- Glicólise: a glicose é degradada através da glicólise, que ocorre no citoplasma da célula. Durante a glicólise, a glicose é dividida em duas moléculas de piruvato, produzindo um pequeno número de moléculas de ATP e NADH.


- Redução do piruvato: no caso da fermentação láctica, o piruvato produzido na glicólise é reduzido diretamente pelo NADH formado na mesma via. Isso resulta na formação de ácido lático e regeneração do NAD+ necessário para manter a glicólise funcionando. 


O ciclo de Cori descreve a interação entre o tecido muscular e o fígado para o reprocessamento do lactato produzido durante a fermentação láctica. Esse ciclo é uma via metabólica que ajuda a minimizar o acúmulo excessivo de lactato e a manter o equilíbrio de energia e metabolismo.


Durante atividades intensas, como exercícios vigorosos, o músculo esquelético utiliza a fermentação láctica para gerar energia em resposta à demanda crescente de ATP. Isso resulta na produção de lactato que é liberado pelas células musculares e transportado pelo sangue até o fígado, onde a lactato-desidrogenase converte o lactato de volta em piruvato, regenerando NAD+ no processo. O piruvato produzido a partir do lactato é então utilizado na gliconeogênese, um processo pelo qual o fígado converte o piruvato em glicose. Isso permite que o fígado reconverta o lactato em glicose, que é liberada na corrente sanguínea e transportada de volta para os músculos e outros tecidos que precisam de energia.


A fermentação alcoólica é um processo metabólico realizado por leveduras e alguns microrganismos que convertem a glicose em etanol e dióxido de carbono, ao contrário da fermentação láctica, que gera ácido láctico.


O processo começa com a glicólise, uma série de reações químicas que ocorrem no citoplasma das células. Durante a glicólise, uma molécula de glicose é quebrada em duas moléculas de ácido pirúvico (piruvato), resultando na produção de ATP e NADH. Em seguida, o ácido pirúvico é descarboxilado, liberando uma molécula de dióxido de carbono (CO2) e formando acetaldeído. Essa reação é catalisada pela enzima piruvato-descarboxilase.


O acetaldeído formado na etapa anterior é então reduzido a etanol (álcool etílico) por meio da ação da enzima álcool-desidrogenase. Essa redução envolve a transferência de elétrons do NADH gerado durante a glicólise para o acetaldeído.


A fermentação alcoólica é fundamental em muitas aplicações industriais, como a produção de cerveja, vinho, pão e produtos fermentados. A capacidade das leveduras de converter glicose em etanol e dióxido de carbono é explorada há séculos para a fabricação desses produtos. Além disso, a compreensão da fermentação alcoólica tem implicações na biotecnologia, bioenergética e metabolismo de microrganismos.


Ambas as fermentações permitem que as células continuem produzindo ATP na ausência de oxigênio, embora a eficiência energética seja menor do que em processos aeróbicos, como a respiração celular. Elas também têm aplicações econômicas importantes na indústria de alimentos e na produção de biocombustíveis.


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