1 - Os avanços tecnológicos nas últimas décadas possibilitaram a criação de novas ferramentas, auxiliando na leitura e análise do espaço, assim com...

O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores para coletar informações sobre a superfície terrestre sem a necessidade de contato direto. Esses sensores podem ser instalados em satélites, aviões ou até mesmo em drones. Essa técnica permite a obtenção de dados sobre diferentes características do ambiente, como a vegetação, a umidade do solo, a temperatura, entre outros. Essas informações são captadas por meio de diferentes tipos de sensores, como os sensores ópticos, que registram a radiação eletromagnética refletida pela superfície, e os sensores de radar, que emitem pulsos de micro-ondas e medem o tempo que leva para o sinal retornar. Com o Sensoriamento Remoto, é possível obter imagens e dados que auxiliam na análise e interpretação do espaço. Essas informações são utilizadas em diversas áreas, como a agricultura, a geologia, a meteorologia, a cartografia e a gestão ambiental. Por exemplo, na agricultura, o Sensoriamento Remoto pode ser utilizado para monitorar o crescimento das plantas, identificar áreas com deficiência de nutrientes e prever safras. Além disso, o Sensoriamento Remoto também contribui para a geração de produtos voltados à topografia, como mapas digitais e modelos tridimensionais do terreno. Esses produtos são utilizados em projetos de engenharia, planejamento urbano, gestão de recursos naturais e outras aplicações que requerem informações precisas sobre o relevo e a superfície da Terra. Em resumo, o Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores para coletar informações sobre a superfície terrestre, permitindo a leitura e análise do espaço de forma remota. Essa técnica tem sido fundamental para o avanço de diversas áreas, proporcionando uma melhor compreensão e gestão do nosso ambiente.