No caso a), a prefeitura poderia utilizar o instrumento urbanístico do direito de preempção. Esse instrumento permite que o poder público tenha preferência na aquisição de imóveis que sejam considerados de interesse público, como é o caso de uma edificação que se pretende preservar. Dessa forma, a prefeitura poderia adquirir o imóvel e garantir sua preservação, mesmo que o proprietário não concorde com o tombamento. No caso b), a prefeitura poderia utilizar o instrumento urbanístico da transferência do direito de construir. Esse instrumento permite que o proprietário de um imóvel tombado possa transferir o direito de construir em outro local, desde que seja preservada a edificação tombada. Assim, o proprietário poderia vender o direito de construir para outro empreendimento e utilizar os recursos obtidos para a manutenção e conservação da residência tombada. Esses instrumentos urbanísticos permitem conciliar a preservação do patrimônio cultural com o desenvolvimento urbano, garantindo a proteção dos bens históricos e a melhoria da qualidade de vida na cidade.
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