3) Como funciona e quais os critérios seguidos para o acolhimento de crianças e adolescentes?

O acolhimento de crianças e adolescentes é regulamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil. Existem critérios específicos para o acolhimento, que são seguidos pelos órgãos responsáveis pela proteção e assistência a esses jovens. O acolhimento pode ocorrer de forma provisória ou permanente, quando a criança ou adolescente é retirado do convívio familiar por determinação judicial devido a situações de negligência, violência ou abandono. Os critérios para o acolhimento incluem: 1. Risco à integridade física ou psicológica da criança ou adolescente; 2. Ausência de condições mínimas de cuidado e proteção por parte da família; 3. Inexistência de familiares ou responsáveis aptos a assumir a guarda; 4. Necessidade de medidas de proteção e assistência imediata. O acolhimento deve ser realizado em instituições adequadas, como abrigos ou casas-lares, que ofereçam condições de moradia, alimentação, educação, saúde e convivência social. O objetivo é garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável desses jovens, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, a adoção. É importante ressaltar que o acolhimento deve ser uma medida excepcional e temporária, visando sempre a reintegração familiar ou a colocação em família substituta, de acordo com os princípios do ECA.