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Nutrição enteral 1) Paciente deu entrada na unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória. Relata febre, mialgia (dor no corpo), dor...

Nutrição enteral 1) Paciente deu entrada na unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória. Relata febre, mialgia (dor no corpo), dor de cabeça há 7 dias, e evoluiu para dispneia e cansaço há 3 dias, piorando nas últimas 24h. Procurou a UPA, no qual foi interrogado covid-19, foi feito teste rápido positivo, sendo admitido na unidade de referência. No dia da admissão paciente necessitou de intubação orotraqueal, devido à piora da insuficiência respiratória. Foi passado sonda nasoenterica, em posição intestinal. Em uso de droga vasoativa em 8ml/h e lactato de 1,4. Histórico clínica: hipertenso e diabético, obesidade História familiar: pai hipertenso e mãe diabética. Exames: leucócitos 16.800/mm³, PCR 110 mg/dL, albumina 2,4 mg/dL, uréia 55 mg/dL, creatinina 2,8 mg/dL, TGO 60 unidades/litros e TGP 89 unidades/litro. Exame físico no dia da admissão: mucosas normocoradas, abdome flácido, febril, sem perda de massa muscular e gordura. Altura estimada: 1,56 m Peso: 73 kg a) Com essa história clínica, qual tipo de fórmula escolheria (normo ou hipercalórica, normo ou hiperproteica, poli ou oligomérica)? E justifique. b) A equipe decidiu iniciar a TNE para o paciente. Utilizando uma fórmula com 1,5 kcal/ml e 0,067 g de proteína/ml. Necessidades do paciente: 25 kcal/kg/d 1,2 g de proteína/kg/d - Informe qual o volume utilizado para atingir as necessidades calóricas do paciente e em seguida elabore a evolução da enteral para os quatro tipos de administração: ➔ Intermitente gástrica de 4/4h (6, 10, 14, 18 e 22h) ➔ Intermitente intestinal de 3/3h (6, 9, 12, 15, 18 e 21h) ➔ Cíclica em posição gástrica em BIC (6 – 22h) ➔ Contínua em posição intestinal em BIC (24h)

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a) Com base na história clínica apresentada, escolheria uma fórmula normocalórica, normoproteica e polimérica. Isso porque o paciente não apresenta indicação de necessidades energéticas ou proteicas aumentadas, e a fórmula polimérica é adequada para pacientes com função gastrointestinal preservada. b) Para calcular o volume necessário para atingir as necessidades calóricas do paciente, utilizamos a fórmula: necessidade calórica (kcal) = peso (kg) x necessidade calórica (kcal/kg/dia). No caso, temos: 73 kg x 25 kcal/kg/dia = 1825 kcal/dia. Considerando que a fórmula utilizada possui 1,5 kcal/ml, podemos calcular o volume necessário: volume (ml) = necessidade calórica (kcal) / calorias por ml. Assim, temos: 1825 kcal / 1,5 kcal/ml = 1216,67 ml. Agora, vamos elaborar a evolução da nutrição enteral para os quatro tipos de administração: - Intermitente gástrica de 4/4h (6, 10, 14, 18 e 22h): Nesse caso, o paciente receberia 304,17 ml em cada administração (1216,67 ml / 4 administrações). - Intermitente intestinal de 3/3h (6, 9, 12, 15, 18 e 21h): O paciente receberia 202,78 ml em cada administração (1216,67 ml / 6 administrações). - Cíclica em posição gástrica em BIC (6 – 22h): Nesse caso, o paciente receberia 76,92 ml/h (1216,67 ml / 16 horas). - Contínua em posição intestinal em BIC (24h): O paciente receberia 50,69 ml/h (1216,67 ml / 24 horas). Lembrando que esses cálculos são aproximados e podem ser ajustados de acordo com a avaliação e acompanhamento da equipe de saúde responsável pelo paciente.

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