a) Como advogado da empresa, minha sugestão seria oferecer ao empregado a possibilidade de um acordo para a rescisão do contrato de trabalho. Nesse acordo, a empresa poderia se comprometer a pagar uma indenização proporcional ao tempo de serviço, além das verbas rescisórias previstas em lei, como férias proporcionais, 13º salário proporcional e saldo de salário. Dessa forma, o empregado poderia utilizar parte desses valores para custear a cirurgia estética de sua filha, e a empresa preservaria seu patrimônio, evitando o pagamento integral da multa de 40% sobre o FGTS. b) Antes de judicializar a questão, é possível que um acordo firmado entre as partes tenha validade jurídica. No caso das diferenças salariais por acúmulo de função, é importante analisar se o empregado realmente exerceu funções além daquelas previstas em seu contrato de trabalho. Se houver comprovação dessa situação, a empresa poderia negociar o pagamento dessas diferenças salariais no acordo de rescisão. Quanto às horas extraordinárias, é necessário verificar se o empregado realizou efetivamente horas extras e se essas foram devidamente registradas. Caso haja comprovação dessas horas extras, a empresa poderia incluir o pagamento dessas horas no acordo de rescisão. É importante ressaltar que, para que o acordo seja válido juridicamente, é necessário que ambas as partes estejam de acordo com os termos e que não haja qualquer tipo de coação ou vício de consentimento. Além disso, é recomendável que o acordo seja formalizado por escrito, para evitar futuros questionamentos.
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