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SIMULADO 5 - QUESTÕES PEÇA Marcondes ingressou com relação trabalhista requerendo a condenação da reclamada, Zampinelli S.A., ao pagamento da multa prevista no artigo 477, §8º, da CLT, sob o argumento de que não fora homologada a sua rescisão contratual juntamente com o sindicato, em que pese a convenção coletiva de trabalho da categoria assim determinar. Em sua defesa, a empresa alegou que não há obrigatoriedade legal para tanto e que mesmo que a convenção coletiva de trabalho da categoria determinasse a existência de homologação da rescisão contratual, a multa do artigo 477, §8º, da CLT somente poderia ser paga quando do atraso do pagamento de verbas rescisórias e de comunicação aos órgãos competentes acerca da rescisão contratual. A demanda foi julgada procedente, o que se manteve no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. A reclamada ingressou com o recurso de revista, tendo a 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho negado provimento ao recurso, que foi julgado no mérito. Nas 2ª e 3ª Turmas do TST, entretanto, o entendimento sedimentado é diverso, no sentido de que não se aplica a referida multa em casos idênticos. Como advogado da empresa reclamada, ingresse com o recurso competente, levando em consideração que o número do processo é 0000015-13.2018.5.02.0001, cuja origem se deu na 1ª Vara do Trabalho de São Paulo, e que as custas processuais e depósitos recursais foram quitadas quando do ingresso com Recurso Ordinário. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 QUESTÃO 1 Carlos Eduardo é empregado da empresa Clinic Ltda., e atua na função de almoxarife chefe. Já descontente com o trabalho, Carlos Eduardo procura o departamento jurídico da empresa pedindo para que fosse demitido, uma vez que necessita de parte dos das parcelas já depositadas do FGTS para custear a cirurgia estética de sua filha. A empresa não pode arcar com a integralidade da multa de 40% sobre o FGTS, mas não se opõe ao desligamento do empregado, ainda que tenha que arcar com alguma verba trabalhista. Em face dessa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, às indagações a seguir: a) Como advogado da empresa, qual a sua sugestão para agradar o desejo do empregado, preservando o patrimônio da empresa? b) Por ocasião da demissão, o empregado alega que faz jus ao recebimento das diferenças salariais por acúmulo de função e de horas extraordinárias. Antes que a questão seja judicializada, poderia um acordo firmado entre as partes ter validade jurídica? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUESTÃO 2 Maria Fernanda, empregada da empresa Bitoneiras S.A., ingressou com reclamação trabalhista requerendo a reintegração no emprego, pois teve o seu contrato de trabalho rescindido no curso da estabilidade prevista no artigo 10, II, “b”, da CF. Em sua defesa, a reclamada alegou que a reclamante pediu demissão e que na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria há a previsão de possibilidade de renúncia à estabilidade da gestante: a) No caso telado, a empregada deverá ser reintegrada. Leve em conta que não houve pedido de demissão? b) Qual a medida processual cabível para anular cláusula de norma coletiva? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUESTÃO 3 Em uma determinada reclamação trabalhista, Milena, contratada pela empresa Limpex Ltda, incluiu no polo passivo da demanda além de sua contratante, a empresa Condimentos S.A., em cujo estabelecimento a reclamante desempenhava as suas atividades. Requereu a condenação subsidiária das reclamadas ao pagamento de diferenças salariais decorrentes de correção monetária, uma vez que seus salários eram pagos apenas no quinto dia útil após o mês vencido, o que representava grave prejuízo de ordem material, dada a acachapante inflação da época. Em audiência que ocorreu em 20/04/2018, a 1ª reclamada foi representada por advogado e, na condição de preposto, por seu contador, prestador de serviços, não empregado. A Condimentos S.A., ao contrário, foi representada por advogado e preposto empregado. O juiz de 1º Grau, em audiência, determinou a revelia da 1ª reclamada, uma vez que alegou não poder ser a empresa representada por alguém que não era seu empregado. Diante do exposto, responda: a) Correta a decisão do magistrado? b) O pleito de condenação das reclamadas ao pagamento de diferenças salariais se sustenta? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUESTÃO 4 Constantino, operador de bomba e mangueira de abastecimento de aeronaves labora em regime de sobreaviso, percebendo o respectivo adicional. Sempre que atua em sobrejornada, sobre as horas extraordinárias pagas há a incidência dos reflexos do adicional de periculosidade percebido em função das atividades laborativas que exerce, nos termos do artigo 193 da CLT e da NR 16, anexo 2, item 1, “c”, do TEM. Diante disso, pergunta-se: a) Sobre o adicional de sobreaviso, a empregadora deveria pagar os reflexos decorrentes do adicional de periculosidade? b) Monique, comissária de bordo que permanecesse na aeronave enquanto de seu abastecimento, também faz jus ao recebimento do adicional de periculosidade? 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4
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