Quando um fármaco é administrado no organismo, ele passa por um processo chamado de farmacocinética, que envolve a absorção, distribuição, metabolismo e eliminação do medicamento. A absorção ocorre quando o fármaco entra na corrente sanguínea, podendo ser feita por via oral, intravenosa, intramuscular, entre outras. A distribuição ocorre quando o fármaco é levado para os tecidos e órgãos do corpo, através da circulação sanguínea. O metabolismo é o processo em que o fármaco é transformado em substâncias inativas, geralmente no fígado, para ser eliminado do organismo. Por fim, a eliminação ocorre principalmente pelos rins, através da urina. Quanto ao efeito localizado ou sistêmico dos fármacos, isso depende de como eles são formulados e como agem no organismo. Alguns fármacos são projetados para terem um efeito específico em determinada região do corpo, como no caso do tratamento de úlceras. Esses medicamentos podem ser administrados topicamente, ou seja, diretamente no local afetado, para agir localmente e minimizar os efeitos em outras partes do corpo. Por outro lado, existem fármacos que são projetados para terem um efeito no organismo como um todo, como é o caso dos quimioterápicos. Esses medicamentos são administrados de forma sistêmica, geralmente por via oral ou intravenosa, para alcançar todas as células do corpo e combater o câncer. Portanto, a forma como um fármaco é absorvido, distribuído, metabolizado e eliminado, assim como sua formulação e mecanismo de ação, determinam se ele terá um efeito localizado ou sistêmico no organismo.
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