Roberto Cunha Leme, ajuizou uma demanda sob o procedimento comum, perante o juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Sorocaba/SP, sob o número 3826475-...

Roberto Cunha Leme, ajuizou uma demanda sob o procedimento comum, perante o juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Sorocaba/SP, sob o número 3826475-58.2022.8.26.0001, com pretensão de concessão de tutelas de natureza declaratória e condenatória em face de Pedro Azevedo, designer de interiores, com o objetivo de discutir algumas questões relacionadas a um contrato de prestação de serviços de decoração residencial entabulado entre ambos no ano de 2022. No referido contrato, Roberto já havia pago aproximadamente 40% do valor contratado em um montante total de 20 mil reais, que deveria ser pago em 12 parcelas mensais a contar da assinatura do contrato. A pretensão de Roberto consistia em que o contrato fosse rescindido, que os valores pagos fossem restituídos com juros e correção monetária, que fosse aplicada uma multa constante em cláusula contratual no importe de 2% do valor do contrato, que seu nome/CPF fosse excluído da Serasa, uma vez que negativado por Pedro quando Roberto interrompeu o pagamento e que Pedro ainda fosse condenado a lhe pagar uma indenização por danos morais oriundos da inadimplência contratual. De acordo com o princípio do devido processo legal, Pedro, uma vez citado, compareceu à audiência de Conciliação/Mediação e acabou não fazendo acordo. No prazo legal, apresentou sua contestação e impugnou todas as alegações apresentadas pelo Autor, inclusive pedindo revogação da justiça gratuita deferida e apresentando uma Reconvenção para receber o valor equivalente à parcela do serviço efetivamente prestado, correspondendo a 50% do valor do contrato, bem como aplicação de multa contratual em face de Roberto por descumprimento de uma outra cláusula contida no instrumento. Durante a fase probatória, Roberto pleiteou a realização de uma nova perícia, uma vez que, conforme seu entendimento, a primeira perícia não teria sido suficientemente esclarecedora, requerimento que fora indeferido pelo Julgador. Encerrada a fase probatória, após Memoriais, sobreveio sentença. Em sede de sentença, o Magistrado julgou parcialmente procedente a pretensão apresentada pela parte autora e parcialmente procedente a pretensão contida na Reconvenção. O Julgador entendeu que o contrato deveria ser rescindido, que nos termos de uma perícia constante nos autos, Roberto deveria pagar mais 6 mil reais a Pedro, que caberia a condenação de Roberto ao pagamento da multa contratual, revogou os benefícios da justiça gratuita anteriormente deferida e que o nome/CPF de Roberto deveria ser excluído da Serasa, distribuindo igualmente os ônus de sucumbência entre as partes e honorários advocatícios em 10% para cada advogado, compensando-os. Roberto, por questões pessoais, assim que a sentença fora publicada, revogou os poderes concedidos a seu único Advogado que constava no processo como seu procurador e, alguns dias depois, compareceu em seu escritório, apenas no 8º dia útil após a publicação da r. sentença lhe pedindo ajuda. Diante disso, adotar a medida judicial cabível no processo com fins a defender os direitos de Roberto no caso me tela