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UNIDADE 3 | VOLEIBOL NO AMBIENTE ESCOLAR Este esporte pode ser trabalhado em turmas regulares dos ensinos fundamental e médio em situação de inclu...

UNIDADE 3 | VOLEIBOL NO AMBIENTE ESCOLAR

Este esporte pode ser trabalhado em turmas regulares dos ensinos fundamental e médio em situação de inclusão com alunos com deficiências física, auditiva, visual e intelectual, além dos alunos com síndromes, autismo, entre outros.

Lógico que devemos sempre ter coerência no momento de incluir um aluno numa aula de voleibol, pois cada caso possui suas particularidades e, dependendo da deficiência e de seu grau de comprometimento, não será possível a efetiva inclusão, devendo-se buscar alternativas para tal.

Dependendo da situação, não se faz necessário alterar os conteúdos e planos de aula, devendo apenas ocorrer uma adequação na estratégia do ensino e na forma como serão abordados os conteúdos, tendo o professor que repetir os comandos mais vezes, assim como realizar a demonstração das tarefas mais lentamente para que os alunos com deficiência intelectual possam compreender as atividades, assim como sempre manter-se de frente ao falar (se possível utilizando a LIBRAS) e demonstrando as tarefas aos alunos com deficiência auditiva. Nestes casos, o voleibol é o mesmo, o que muda é o comportamento do professor em relação aos alunos.

A situação muda de figura quando se trata de alunos com deficiência visual. Neste caso, será necessário materiais adaptados e alteração nas atividades e no comando das tarefas, pois demonstrar não servirá de nada no caso de cegueira total ou baixa visão acentuada. Mesmo assim, pode-se incluir um aluno nestas condições nas aulas, o que não ocorrerá é a participação efetiva em atividades de recepção de bola, ou no jogo se adaptações, mas trabalhar os golpes na bola, entendimento sobre regras e jogos adaptados podem ocorrer, a atividade Voleibol Lençol é um exemplo de inclusão de alunos com deficiência visual numa aula de voleibol, inclusive como forma de fazer com que os alunos sem deficiência participem de olhos vendados, experimentando as sensações e dificuldades de seus colegas com esta deficiência, promovendo a solidariedade e empatia.

No caso de alunos com dificuldade motora nos membros inferiores, seja por amputação, má formação, sequelas de poliomielite, entre outros, há o Voleibol Sentado para ser trabalhado em aula, onde a inclusão é muito fácil e as adaptações são mínimas.

Basicamente, diminuem-se as dimensões da quadra e altura da rede e todos os alunos, andantes ou não, participam sentados. Com poucas exceções, as regras do jogo são as mesmas e os aplicativos para o ensino do esporte podem ser realizados com os alunos sentados.

Esta também é uma ótima oportunidade de experimentação para os alunos sem deficiências sobre como é ter uma limitação. É uma atividade que pode e deve ser trabalhada, inclusive, em turmas onde não haja aluno com deficiência, pois é uma atividade dinâmica e muito divertida, podendo servir de atividade pré-desportiva ao Voleibol.


Essa pergunta também está no material:

Voleibol 128
1 pág.

Voleibol 2 - Estudos Avançados na Técnica do Voleibol Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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No contexto do voleibol no ambiente escolar, é possível trabalhar esse esporte em turmas regulares dos ensinos fundamental e médio, incluindo alunos com deficiências físicas, auditivas, visuais e intelectuais, além de alunos com síndromes, autismo, entre outros. É importante ter coerência ao incluir um aluno com deficiência em uma aula de voleibol, levando em consideração as particularidades de cada caso. Dependendo da situação, pode não ser necessário alterar os conteúdos e planos de aula, mas sim adequar a estratégia de ensino e a forma como os conteúdos são abordados. O professor pode repetir os comandos mais vezes, realizar demonstrações mais lentas e se posicionar de frente ao falar, utilizando a LIBRAS se possível, para alunos com deficiência auditiva. Para alunos com deficiência visual, serão necessários materiais adaptados e alterações nas atividades e comandos, pois a demonstração visual pode não ser efetiva. No entanto, é possível incluir esses alunos nas aulas, adaptando as atividades e trabalhando golpes na bola, entendimento sobre regras e jogos adaptados. A atividade "Voleibol Lençol" é um exemplo de inclusão de alunos com deficiência visual, promovendo a solidariedade e empatia. Para alunos com dificuldade motora nos membros inferiores, existe o Voleibol Sentado, onde as adaptações são mínimas e todos os alunos, andantes ou não, participam sentados. Essa atividade também pode ser trabalhada em turmas sem alunos com deficiência, promovendo a experimentação e a diversão.

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