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Voleibol 128

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UNIDADE 3 | VOLEIBOL NO AMBIENTE ESCOLAR
Este esporte pode ser trabalhado em turmas regulares dos ensinos 
fundamental e médio em situação de inclusão com alunos com deficiências física, 
auditiva, visual e intelectual, além dos alunos com síndromes, autismo, entre 
outros. 
Lógico que devemos sempre ter coerência no momento de incluir um aluno 
numa aula de voleibol, pois cada caso possui suas particularidades e, dependendo 
da deficiência e de seu grau de comprometimento, não será possível a efetiva 
inclusão, devendo-se buscar alternativas para tal.
Dependendo da situação, não se faz necessário alterar os conteúdos e 
planos de aula, devendo apenas ocorrer uma adequação na estratégia do ensino 
e na forma como serão abordados os conteúdos, tendo o professor que repetir 
os comandos mais vezes, assim como realizar a demonstração das tarefas mais 
lentamente para que os alunos com deficiência intelectual possam compreender as 
atividades, assim como sempre manter-se de frente ao falar (se possível utilizando 
a LIBRAS) e demonstrando as tarefas aos alunos com deficiência auditiva. Nestes 
casos, o voleibol é o mesmo, o que muda é o comportamento do professor em 
relação aos alunos.
A situação muda de figura quando se trata de alunos com deficiência 
visual. Neste caso, será necessário materiais adaptados e alteração nas atividades e 
no comando das tarefas, pois demonstrar não servirá de nada no caso de cegueira 
total ou baixa visão acentuada. Mesmo assim, pode-se incluir um aluno nestas 
condições nas aulas, o que não ocorrerá é a participação efetiva em atividades 
de recepção de bola, ou no jogo se adaptações, mas trabalhar os golpes na bola, 
entendimento sobre regras e jogos adaptados podem ocorrer, a atividade Voleibol 
Lençol é um exemplo de inclusão de alunos com deficiência visual numa aula 
de voleibol, inclusive como forma de fazer com que os alunos sem deficiência 
participem de olhos vendados, experimentando as sensações e dificuldades de 
seus colegas com esta deficiência, promovendo a solidariedade e empatia.
No caso de alunos com dificuldade motora nos membros inferiores, seja 
por amputação, má formação, sequelas de poliomielite, entre outros, há o Voleibol 
Sentado para ser trabalhado em aula, onde a inclusão é muito fácil e as adaptações 
são mínimas.
Basicamente, diminuem-se as dimensões da quadra e altura da rede e 
todos os alunos, andantes ou não, participam sentados. Com poucas exceções, as 
regras do jogo são as mesmas e os aplicativos para o ensino do esporte podem ser 
realizados com os alunos sentados.
Esta também é uma ótima oportunidade de experimentação para os alunos 
sem deficiências sobre como é ter uma limitação. É uma atividade que pode e deve 
ser trabalhada, inclusive, em turmas onde não haja aluno com deficiência, pois 
é uma atividade dinâmica e muito divertida, podendo servir de atividade pré-
desportiva ao Voleibol.

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