Em 2011, o Ministério da Saúde propôs a política de construção de redes temáticas, sendo que, entre

estas, regulamentou a Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). A RUE foi formulada enquanto um processo organizativo mais geral, sob influência do modelo de Redes de Atenção à Saúde (RAS), como alternativa à fragmentação dos sistemas de saúde, principalmente em países onde predominam condições e agravos crônicos. O modelo conceitual das RAS propõe uma rede poliárquica, com centralidade da atenção básica e organização regional, que, no caso da RUE, objetiva articular e integrar todos os serviços de saúde, para ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral em situações de urgência e emergência de forma ágil e oportuna. Fonte: TOFANI, L. F. N. et al. A Rede de Atenção às Urgências e Emergências em cena: contingências e produção de cuidado. Saúde em Debate, v. 46, n. 134, p. 761–776, 2022. p. 762. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/pRV4m4hwLWy7jcdQp7SGf4L/?lang=pt. Acesso em: 7 jul. 2023. A atenção às urgências e emergências é crucial em sistemas universais de saúde, como o SUS, devido ao aumento da demanda causada por mudanças demográficas, epidemiológicas, acidentes e violências. No Brasil, a implementação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em 2011, teve como objetivo articular e integrar os serviços de saúde, garantindo acesso ágil e qualificado, com foco na atenção básica e organização regional. A partir do exposto, descreva os componentes da RUE.