Os elementos analisados na urina são: - Cor: geralmente amarelada devido à presença de urocromo. - pH: o valor normal fica entre 5.5 - 6.5. Um pH alcalino (≥ 7.5) pode sugerir infecção por bactérias como Proteus e Klebsiella, enquanto um pH ácido (≤ 5.5) pode estar associado a distúrbios como cetoacidose diabética, estado hiperosmolar não cetótico, sepse, entre outras patologias. - Densidade: ajuda a avaliar a função de filtração e concentração renais, bem como o estado de hidratação do corpo. Os valores normais variam entre 1.010 e 1.035 mmol/L. - Proteínas: sua presença na urina deve ser imperceptível devido ao alto peso molecular. A proteinúria pode indicar doenças renais. - Glicose e corpos cetônicos: ambos devem estar ausentes na urina. Sua presença pode indicar diabetes mellitus descompensada, períodos prolongados de jejum ou perda rápida de peso. - Hemácias/hemoglobinas: devem estar ausentes na urina. A presença de hemácias pode indicar cálculos renais, glomerulonefrite, pielonefrite, tumores, trauma, exposição a produtos ou drogas tóxicas e exercício físico intenso. A hemoglobinúria pode ocorrer em reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções e exercício físico intenso. - Nitritos: devem estar ausentes na urina. Sua presença pode indicar infecção do trato urinário. - Leucócitos: podem estar presentes na urina normal, mas contagens superiores a 10.000 leucócitos/ml ou 10 leucócitos/campo são consideradas anormais. Em laboratórios que utilizam tecnologia mais avançada, a contagem de leucócitos de até 30.000/ml é considerada normal em mulheres. - Cilindros: a presença de cilindros leucocitários sugere pielonefrite. - Células epiteliais: a presença de raras células epiteliais na urina é considerada normal, principalmente em mulheres, devido à descamação fisiológica do epitélio.
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