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ÉTICA NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE A relação médico-paciente é uma preocupação constante da medicina ao longo dos tempos. Nessa relação, deve haver ...

ÉTICA NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE

A relação médico-paciente é uma preocupação constante da medicina ao longo dos tempos. Nessa relação, deve haver uma associação entre profissão, paciência, compaixão e consentimento, envolvendo ambos os lados:

 Profissão: “obrigação de ser competente e habilidoso na prática médica; a necessidade de colocar o bem-estar do paciente acima do interesse próprio.”

 Paciência: “a pessoa que procura tratamento médico está sofrendo e se encontra em posição vulnerável”

 Compaixão: “o médico é convidado a sofrer com o paciente, dividindo sua situação existencial (a qual também sugere um papel espiritual)”

 Consentimento: “a relação médico-paciente é baseada em informações dadas livremente, pelas duas partes envolvidas e esse consentimento deve ser dado sem pressão ou força de qualquer um dos lados.”

Nessa relação há, acima de tudo, uma exigência de cura e não de cuidados, de modo que o tratamento seja feito de um modo humanizado. Há sempre uma exigência de serviços de primeiro mundo usando recursos semelhantes aos dos países mais atrasados do planeta, no intuito de ajudar o paciente.

O avanço da tecnologia no campo da saúde ampliou, de maneira exponencial, a assimetria do poder e do conhecimento, tornando as relações totalmente desiguais. Cada vez mais, é visível a distância que surge entre os médicos e seus pacientes.

A relação médico paciente exige as seguintes experiências:
 Falar a verdade
 Prestar atendimento humanizado, com tempo e atenção necessários.
 Saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvidas e expectativas, com registro no prontuário.
 Explicar detalhadamente, de forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento, seus benefícios, complicações e prognósticos.
 Tratamento - respeitar autonomia do paciente.
 Atualização científica


Essa pergunta também está no material:

02   Bioética na Relação Médico Paciente
2 pág.

Bioética Médica Fundação Universidade Federal do TocantinsFundação Universidade Federal do Tocantins

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Na relação médico-paciente, é fundamental que haja uma associação entre profissão, paciência, compaixão e consentimento. O médico deve ser competente e habilidoso na prática médica, colocando o bem-estar do paciente acima de seus próprios interesses. O paciente, por sua vez, está em uma posição vulnerável e busca tratamento médico para aliviar seu sofrimento. O médico é convidado a compartilhar do sofrimento do paciente, demonstrando compaixão e empatia. O consentimento é essencial nessa relação, sendo baseado em informações fornecidas livremente pelas duas partes, sem pressão ou coerção. Além disso, a relação médico-paciente exige uma abordagem humanizada, com foco na cura e não apenas nos cuidados. É importante que o médico fale a verdade, preste atendimento com tempo e atenção necessários, saiba ouvir o paciente, esclareça dúvidas e expectativas, explique de forma clara e objetiva o diagnóstico e tratamento, respeite a autonomia do paciente e esteja atualizado cientificamente. Essas são algumas das experiências necessárias para uma relação médico-paciente adequada e eficaz.

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