Com base no primeiro capítulo do Código de Ética Médica, podemos destacar as seguintes recomendações: 1. O médico não pode abandonar o paciente, exceto em casos de deterioração da relação médico-paciente, desde que assegurada a continuidade do tratamento. 2. O paciente tem o direito de ter um acompanhante nas consultas, internações, exames pré-natais e no momento do parto. Além disso, tem o direito de recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida. 3. O paciente tem direito a um atendimento digno, atencioso e respeitoso, sendo identificado e tratado pelo nome ou sobrenome. 4. A criança, ao ser internada, terá em seu prontuário a relação das pessoas que poderão acompanhá-la integralmente durante o período de internação. 5. O paciente tem o direito de consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos a serem realizados. 6. É vedada a realização de exames compulsórios sem autorização do paciente, como condição para internação hospitalar, exames pré-admissionais ou periódicos, e ainda em estabelecimentos prisionais e de ensino. 7. O paciente tem o direito de gravar a consulta em caso de dificuldades de entendimento. 8. O paciente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar quem deve receber a informação em seu lugar. Além disso, tem o direito de uma segunda opinião sobre o seu estado de saúde. 9. O paciente tem o direito de ter resguardado o segredo sobre dados pessoais (sigilo profissional), desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. 10. O paciente tem o direito de ter acesso ao seu prontuário médico, mas não pode portá-lo para si, pois o prontuário pertence à instituição de saúde. Essas são algumas das recomendações presentes no primeiro capítulo do Código de Ética Médica.
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