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Descreva detalhadamente a patogenia da Babesiose canina e associe com os sinais clínicos da doença.

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Questões Doenças (pequenos) - 16 04
4 pág.

Clinica Medica e Cirurgica de Animais de Companhia Centro Universitário Católico Salesiano AuxiliumCentro Universitário Católico Salesiano Auxilium

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A Babesiose canina é uma doença causada pelo protozoário Babesia canis, transmitido principalmente pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. A patogenia da doença envolve várias etapas. Primeiramente, o carrapato infectado com o protozoário se fixa na pele do cão e injeta os esporozoítos, forma infectante do parasita, na corrente sanguínea do animal. Os esporozoítos invadem os eritrócitos (glóbulos vermelhos) do cão, onde se multiplicam assexuadamente, formando merozoítos. Os merozoítos, por sua vez, invadem novos eritrócitos, continuando o ciclo de multiplicação. Durante esse processo, ocorre a destruição dos eritrócitos infectados, levando à anemia hemolítica, caracterizada pela diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue. Além disso, a presença dos parasitas no sangue desencadeia uma resposta inflamatória, resultando em danos aos tecidos e órgãos do cão. A resposta imunológica do hospedeiro também desempenha um papel importante na patogenia da doença. Os sinais clínicos da babesiose canina podem variar, mas geralmente incluem febre, letargia, anorexia, perda de peso, icterícia (coloração amarelada das mucosas e pele), urina escura, aumento do baço e linfonodos, além de distúrbios de coagulação. É importante ressaltar que a gravidade dos sinais clínicos pode variar de acordo com a espécie de Babesia envolvida, a resposta imunológica do cão e a presença de outras doenças concomitantes. O diagnóstico da babesiose canina é realizado por meio de exames laboratoriais, como a visualização dos parasitas no esfregaço sanguíneo, testes sorológicos e PCR (reação em cadeia da polimerase). O tratamento da babesiose canina envolve o uso de medicamentos antiprotozoários, como a diminazena e a imidocarb. Além disso, é importante controlar os carrapatos e adotar medidas preventivas para evitar a infecção, como o uso de produtos repelentes e a inspeção regular do animal em busca de carrapatos. Espero que essas informações tenham sido úteis! Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição.

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