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As Linguagens religiosas Símbolo, do grego sym-ballo, é o que reúne como, por exemplo, um artefato de cerâmica partido. Reunidas as partes do arte...

As Linguagens religiosas Símbolo, do grego sym-ballo, é o que reúne como, por exemplo, um artefato de cerâmica partido. Reunidas as partes do artefato ocorre o reconhecimento. Símbolo identifica via ligação das partes: une conhecido e desconhecido, e envia ao mistério. Une o existente finito ao Sagrado. O símbolo sempre é composto: une o visível ao invisível, o presente ao ausente, o agora ao passado, o agora ou ao futuro. Podemos dizer que o símbolo é também uma ponte, pois permite a passagem para um outro nível de comunicação. O mito é o relato de um acontecimento originário, no qual Deus, ou deuses, age(m) e cuja finalidade é conferir sentido à realidade problematizada. Pela narrativa, os símbolos abrem o indivíduo ao mistério, àquilo que não pode ser possuído pela mente ou exaurido pela linguagem predicamental ou representativa. Segundo o filósofo Paul Ricouer, o símbolo dá o que pensar. Na narrativa mítica, o símbolo permite ultrapassar as barreiras dos conceitos e das definições, oportunizando encontro com a unidade de significados que enlaça Homem-Mundo-Sagrado. O mito, tecido de símbolos e de linguagem da experiência religiosa, pode ser interpretado, mas não poderá ser esgotado, pois sempre permanecerá sendo o enigmático, o inesgotável para o qual nos envia. O mito, ao responder às questões-chave da existência ao abordar as situações-limite, objetiva dar conta do não-objetificável. Precisamos do mito, da mesma forma que você precisa da água em num dia quente de verão, após exaustiva caminhada. Os que já não vivem inseridos do mito precisam interpretá-lo e compreendê-lo, mas sem esgotá-lo. Da mesma forma que o símbolo, o mito dá o que pensar. Avalie a asserção e a razão e a relação proposta entre elas. ASSERÇÃO: Símbolo e mito são linguagens diferentes, o símbolo é a linguagem do mistério e o mito a linguagem meramente literária, humana. PORQUE RAZÃO: O símbolo pode ser um elemento cósmico transfigurado (expressão de duplo sentido), une o visível ao invisível, o presente ao ausente, une o existente finito ao Sagrado. O mito é um relato e um fenômeno literário tecido por símbolos; é a narrativa oral ou fixada em um texto, para ser narrado, para ser escutado e vivido. Mitos não podem ser esgotados por interpretações, pois sua referência é o Sagrado, o inefável e o indizível. A respeito da asserção e razão assinale a opção correta: A. A asserção é verdadeira, a razão é verdadeira e justifica a asserção. B. A asserção e a razão são verdadeiras, mas a razão não justifica a asserção. C. A asserção é verdadeira, e a razão é falsa. D. A asserção é falsa, e a razão é verdadeira. E. A asserção e a razão são falsas.

Respostas

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A resposta correta é a opção B. A asserção e a razão são verdadeiras, mas a razão não justifica a asserção.

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