QUESTÃO 1 Valorizando, estimulando e ressaltando determinadas práticas, ao mesmo tempo em que julgando, sentenciando e condenando práticas concerne...

QUESTÃO 1

Valorizando, estimulando e ressaltando determinadas práticas, ao mesmo tempo em que julgando, sentenciando e condenando práticas concernentes a uma conduta divergente, a humanidade construiria nações e justificaria suas práticas de grupo, erguendo e destruindo governos, justificando e desqualificando condutas, ressaltando e depreciando práticas políticas, promovendo e impedindo guerras, e muito mais, sempre sob o véu da racionalidade e se valendo do valor atribuído a ideia de humanidade para orientar suas ações.

Essa prática fora estudada e trabalhada como objeto de pesquisa pelo historiador estadunidense Patrick Geary, em sua obra O mito das Nações. Nessa obra o autor ressalta o quanto a ideia de humanidade acaba sendo reformulada por povos distintos ao longo da história da humanidade, sobretudo na Europa medieval, onde o conceito fora, gradualmente, sendo alimentado por valores nacionalistas como patriotismo, obediência às autoridades e superioridade étnica, constituindo aquilo que o autor ressalta ser o mito (fundacional) das nações.

Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa correta.

*

1 ponto

O mito das nações decorre da preservação dos valores essenciais constituintes da humanidade, em um sentido universal e generalista.

O mito das nações decorre da valorização de um ideal de humanidade, o qual justifica a segregação de todos aqueles considerados diferentes.

O mito das nações decorre do temor frente a capacidade transformadora advinda de culturas estranhas, assim, o mito das nações é alimentado pela preservação dos valores humanos.

O mito das nações decorre da pura maldade humana, a qual enxerga o próximo, sempre, como uma constante ameaça. Com isso, passa a ser uma necessidade a construção de um ambiente seguro para que as nações se desenvolvam.

O mito das nações decorre do reconhecimento da superioridade humana frente a animalidade presente, de maneira visível, em povos que não desenvolveram a razão, tal qual esperado pela humanidade. Assim, a segregação se torna necessário para que não ocorra influências prejudiciais à humanidade.