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O desfecho da crise gerada pelo assassinato do general iraniano Qasem Soleimani pelos Estados Unidos ainda é uma incógnita, mas, em meio à escalada de tensões, o Brasil corre o risco de se indispor com o seu maior parceiro comercial no Oriente Médio. As trocas com a região são menos relevantes em comparação com grandes parceiros como a União Europeia, a China ou a Argentina. Mas em um contexto de retomada lenta da crise econômica, a possibilidade de perder mercados não é bem-vinda pelos exportadores, que planejam uma viagem ao país persa nos próximos meses para acentuar a aproximação comercial.
Desde a eclosão das hostilidades, o governo brasileiro hesitou em tomar partido, pressionado pelo meio empresarial que não via vantagens em Brasília se indispor com Teerã. Nos primeiros 11 meses de 2019, O saldo de transações de mercadorias entre os dois países foi favorável ao Brasil em US$ 2,2 bilhões. Em todo o Oriente Médio, o valor chegou a US$ 5,3 bilhões.
É possível afirmar que as transações de mercadorias realizadas entre o Brasil e o resto do mundo são
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