A "teoria do capital humano" é uma teoria econômica que surgiu na década de 1950 e que defende que o investimento em educação e treinamento é fundamental para o desenvolvimento econômico de um país. Segundo essa teoria, o capital humano é um fator de produção tão importante quanto o capital físico e o capital financeiro, e o investimento em educação e treinamento pode aumentar a produtividade e a eficiência dos trabalhadores. Durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985), os tecnocratas que estavam no poder adotaram a "teoria do capital humano" como base para as políticas educacionais do período. Eles acreditavam que a educação deveria ser voltada para a formação de mão de obra qualificada e especializada, capaz de atender às demandas do mercado de trabalho e aumentar a produtividade da economia brasileira. Assim, as políticas educacionais da época foram marcadas pela ênfase na formação técnica e profissionalizante, em detrimento da formação humanística e crítica. O objetivo era formar trabalhadores especializados e eficientes, capazes de contribuir para o desenvolvimento econômico do país.
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