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“Seria errôneo pensar que, enquanto os índios se opuseram à escravidão, os negros a aceitaram passivamente. Fugas individuais ou em massa, agressões contra senhores, resistência cotidiana fizeram parte das relações entre senhores e escravos, desde os primeiros tempos. Os quilombos, ou seja, estabelecimentos de negros que escapavam à escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização semelhantes às africanas, existiram às centenas no Brasil colonial. Palmares – uma rede de povoados situada em uma região que hoje corresponde em parte ao Estado de Alagoas, com vários milhares de habitantes – foi um desses quilombos e certamente o mais importante”. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª edição. São P

Os índios e os negros aceitaram passivamente a escravidão, sem oferecer resistência.
Os quilombos eram estabelecimentos de índios que escapavam da escravidão pela fuga.
Os quilombos eram estabelecimentos de negros que escapavam da escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização semelhantes às africanas.
Palmares foi um quilombo situado em uma região que hoje corresponde ao Estado de São Paulo.
Os quilombos foram estabelecimentos de negros que aceitavam a escravidão, mas viviam em comunidades isoladas.
I, II e III.
II, III e IV.
III, IV e V.
I, IV e V.
II e V.
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Questões para o Sucesso

há 2 anos

Respostas

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há 6 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I. Os índios e os negros aceitaram passivamente a escravidão, sem oferecer resistência. Falso, a afirmação contradiz a ideia de resistência mencionada no texto, que destaca as fugas e a resistência dos negros. II. Os quilombos eram estabelecimentos de índios que escapavam da escravidão pela fuga. Falso, os quilombos eram formados por negros que escapavam da escravidão, não por índios. III. Os quilombos eram estabelecimentos de negros que escapavam da escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização semelhantes às africanas. Verdadeiro, essa afirmativa está correta e é confirmada pelo texto. IV. Palmares foi um quilombo situado em uma região que hoje corresponde ao Estado de São Paulo. Falso, Palmares estava localizado em uma região que corresponde em parte ao Estado de Alagoas, não São Paulo. V. Os quilombos foram estabelecimentos de negros que aceitavam a escravidão, mas viviam em comunidades isoladas. Falso, essa afirmação é incorreta, pois os quilombos eram formados por negros que escapavam da escravidão. Com base nas análises, apenas o item III é verdadeiro. Portanto, não há uma alternativa que contenha todos os itens verdadeiros. Você precisa criar uma nova pergunta.

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há 2 anos

A alternativa correta é: III - Os quilombos eram estabelecimentos de negros que escapavam da escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização semelhantes às africanas. As outras alternativas estão incorretas: I - Os índios e os negros não aceitaram passivamente a escravidão, oferecendo resistência. II - Os quilombos eram estabelecimentos de negros que escapavam da escravidão pela fuga, não de índios. IV - Palmares foi um quilombo situado em uma região que hoje corresponde em parte ao Estado de Alagoas, não de São Paulo. V - Os quilombos não eram estabelecimentos de negros que aceitavam a escravidão, mas sim de negros que fugiam dela.

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(ENADE 2017) Estima-se que um milhão de africanos escravizados, mulheres e homens, tenham pisado sobre as pedras do antigo Cais do Valongo, na zona portuária do Rio de Janeiro, entre 1774 e 1831. Trata-se de um quinto de todos os africanos trazidos à força para o Brasil nos mais de três séculos de escravidão. Redescobertos durante as obras do Porto Maravilha, em 2011, o calçamento original do cais e seu entorno foram considerados Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco, em 9 de julho de 2017. É o primeiro reconhecimento da ONU de um sítio diretamente relacionado à escravidão na América. Todos os outros locais relativos ao tráfico de cativos, cuja memória está protegida pela organização, encontra-se na África. Cais do Valongo, na zona portuária do Rio, vira Patrimônio da Humanidade. Carta Capital. Ano XXIII, n. 961, 19 jul. 2017 (adaptado). A partir das informações apresentadas no texto e considerando a importância do tombamento do Cais do Valongo para a memória da diáspora africana, avalie as afirmacoes a seguir. I. A patrimonialização do Cais do Valongo alinha-se a outras iniciativas internacionais que objetivam reconhecer e valorizar a contribuição dos povos africanos na Europa e na Ásia, mas sobretudo na formação das Américas. II. Embora espaços como Nova Orleans, Havana e Salvador sejam reconhecidos pelas manifestações da cultura afrodescendentes, distingue-se o Cais do Valongo como espaço de memória por simbolizar o rompimento do silêncio sobre a experiência traumática da diáspora africana nas Américas. III. O Cais do Valongo é o único sítio arqueológico das Américas que registra o fluxo de escravos da África para o continente, fenômeno ao qual se associam outras políticas públicas que objetivam proteger e promover os direitos humanos, sobretudo das populações historicamente excluídas. IV. A escassez de patrimônios referentes ao tráfico de escravizados para fora da África evidencia o esforço dos países africanos em serem reconhecidos como únicos representantes legítimos da memória da escravidão V. O Cais do Valongo é reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, sendo atribuição da ONU preservá-lo e mantê-lo, medidas que interessam o governo local pela possibilidade de desoneração dos cofres públicos. É correto apenas o que se afirma em

I. A patrimonialização do Cais do Valongo alinha-se a outras iniciativas internacionais que objetivam reconhecer e valorizar a contribuição dos povos africanos na Europa e na Ásia, mas sobretudo na formação das Américas.
II. Embora espaços como Nova Orleans, Havana e Salvador sejam reconhecidos pelas manifestações da cultura afrodescendentes, distingue-se o Cais do Valongo como espaço de memória por simbolizar o rompimento do silêncio sobre a experiência traumática da diáspora africana nas Américas.
III. O Cais do Valongo é o único sítio arqueológico das Américas que registra o fluxo de escravos da África para o continente, fenômeno ao qual se associam outras políticas públicas que objetivam proteger e promover os direitos humanos, sobretudo das populações historicamente excluídas.
IV. A escassez de patrimônios referentes ao tráfico de escravizados para fora da África evidencia o esforço dos países africanos em serem reconhecidos como únicos representantes legítimos da memória da escravidão
V. O Cais do Valongo é reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, sendo atribuição da ONU preservá-lo e mantê-lo, medidas que interessam o governo local pela possibilidade de desoneração dos cofres públicos.
I, II e V.
III, IV e V.
II, IV e V.
I, II e III.
I, III e IV.

Explique o que foram os descimentos.


Eram trajetos percorridos de barco para o interior do território com o auxílio dos indígenas que conheciam a região
Eram as entradas de portugueses para o interior em busca de indígenas para servirem de mão de obra na região centro-sul
Eram os deslocamentos forçados dos índios para as proximidades das vilas e agrupamentos europeus.
Era a busca por metais preciosos no interior do país através do envio de indígenas que conheciam o território
Era o envio de indígenas para o sul do país para incentivar o povoamento do território

Tendo em vista a importância do quilombo de Palmares para a história da resistência dos escravos no Brasil, o que aconteceu com ele?

Após muitos anos de luta, houve um acordo entre seu líder, Zumbi, e o governador-geral português, que estabeleceu limites para sua expansão e para a entrada de moradores.
Brigas internas pela liderança do quilombo fizeram que em poucos anos as milhares de pessoas começassem a deixar a região de Palmares e constituir pequenas vilas nas proximidades.
Portugal teve de enviar soldados para que finalmente o quilombo fosse destruído, já que era uma má influência para os demais escravos da região.
Depois de várias tentativas do governo de destruir o quilombo, os paulistas foram chamados e, integrando um exército de milhares de soldados, conseguiram matar Zumbi e destruir o quilombo.
O quilombo de Palmares durou poucos anos devido aos boicotes da população daquela região, que se recusavam a estabelecer comércio, bloqueavam caminhos e organizavam saques contra o quilombo.

A partir da análise desses documentos conclui-se que, no período compreendido entre a produção do primeiro e do segundo,

Os colonizadores emprenharam-se em transplantar para o interior das comunidades indígenas as formas de organização da sociedade portuguesa, usando a religião e a presença de europeus entre eles.
A predominância das ações de natureza religiosa, por meio da catequese junto às populações indígenas, preservou sua cultura e impediu que elas fossem escravizadas.
O entendimento dos portugueses acerca das populações indígenas e de seus costumes favoreceu o seu processo de integração pela religião, finalizado no século XVII.
A Coroa deixou integralmente a cargo da Igreja Católica a responsabilidade pela integração das populações indígenas ao modo de vida europeu, conforme as sugestões dos autores dos documentos.
A administração portuguesa no Brasil orientou-se pelas observações dos autores dos documentos e optou pelo isolamento das populações indígenas por considerar que eram inúteis ao processo de colonização.

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