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Exercício 01 - Escravidão

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Pincel Atômico - 08/10/2023 21:15:20 1/4
GILDOMIR SIMÕES
SUCUPIRA JUNIOR
Exerc?cio Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (16382)
Atividade finalizada em 08/10/2023 21:14:56 (1228408 / 2)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL [868604] - Avaliação com 6 questões, com o peso
total de 1,67 pontos [capítulos - 3]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A250523 [92530]
Aluno(a):
91472064 - GILDOMIR SIMÕES SUCUPIRA JUNIOR - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota
[354509_446
04]
Questão
001
(ENADE 2017) Estima-se que um milhão de africanos escravizados, mulheres e
homens, tenham pisado sobre as pedras do antigo Cais do Valongo, na zona
portuária do Rio de Janeiro, entre 1774 e 1831. Trata-se de um quinto de todos os
africanos trazidos à força para o Brasil nos mais de três séculos de escravidão.
Redescobertos durante as obras do Porto Maravilha, em 2011, o calçamento original
do cais e seu entorno foram considerados Patrimônio Mundial da Humanidade, pela
Unesco, em 9 de julho de 2017. É o primeiro reconhecimento da ONU de um sítio
diretamente relacionado à escravidão na América. Todos os outros locais relativos ao
tráfico de cativos, cuja memória está protegida pela organização, encontra-se na
África.
Cais do Valongo, na zona portuária do Rio, vira Patrimônio da Humanidade. Carta
Capital. Ano XXIII, n. 961, 19 jul. 2017 (adaptado).
A partir das informações apresentadas no texto e considerando a importância do
tombamento do Cais do Valongo para a memória da diáspora africana, avalie as
afirmações a seguir.
I. A patrimonialização do Cais do Valongo alinha-se a outras iniciativas internacionais
que objetivam reconhecer e valorizar a contribuição dos povos africanos na Europa e
na Ásia, mas sobretudo na formação das Américas.
II. Embora espaços como Nova Orleans, Havana e Salvador sejam reconhecidos
pelas manifestações da cultura afrodescendentes, distingue-se o Cais do Valongo
como espaço de memória por simbolizar o rompimento do silêncio sobre a experiência
traumática da diáspora africana nas Américas.
III. O Cais do Valongo é o único sítio arqueológico das Américas que registra o fluxo
de escravos da África para o continente, fenômeno ao qual se associam outras
políticas públicas que objetivam proteger e promover os direitos humanos, sobretudo
das populações historicamente excluídas.
IV. A escassez de patrimônios referentes ao tráfico de escravizados para fora da
África evidencia o esforço dos países africanos em serem reconhecidos como únicos
representantes legítimos da memória da escravidão
V. O Cais do Valongo é reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela
Unesco, sendo atribuição da ONU preservá-lo e mantê-lo, medidas que interessam o
governo local pela possibilidade de desoneração dos cofres públicos.
É correto apenas o que se afirma em
I, II e V.
III, IV e V.
II, IV e V.
X I, II e III.
I, III e IV.
[354509_445
02]
Questão
002
Explique o que foram os descimentos.
Pincel Atômico - 08/10/2023 21:15:20 2/4
Eram trajetos percorridos de barco para o interior do território com o auxílio dos
indígenas que conheciam a região
Eram as entradas de portugueses para o interior em busca de indígenas para
servirem de mão de obra na região centro-sul
X
Eram os deslocamentos forçados dos índios para as proximidades das vilas e
agrupamentos europeus.
Era a busca por metais preciosos no interior do país através do envio de indígenas
que conheciam o território
Era o envio de indígenas para o sul do país para incentivar o povoamento do território
[354511_446
09]
Questão
003
“Seria errôneo pensar que, enquanto os índios se opuseram à escravidão, os negros
a aceitaram passivamente. Fugas individuais ou em massa, agressões contra
senhores, resistência cotidiana fizeram parte das relações entre senhores e escravos,
desde os primeiros tempos. Os quilombos, ou seja, estabelecimentos de negros que
escapavam à escravidão pela fuga e recompunham no Brasil formas de organização
semelhantes às africanas, existiram às centenas no Brasil colonial. Palmares – uma
rede de povoados situada em uma região que hoje corresponde em parte ao Estado
de Alagoas, com vários milhares de habitantes – foi um desses quilombos e
certamente o mais importante”.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14ª edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2015.
p. 47.
Tendo em vista a importância do quilombo de Palmares para a história da resistência
dos escravos no Brasil, o que aconteceu com ele?
Após muitos anos de luta, houve um acordo entre seu líder, Zumbi, e o governador-
geral português, que estabeleceu limites para sua expansão e para a entrada de
moradores.
Brigas internas pela liderança do quilombo fizeram que em poucos anos as milhares
de pessoas começassem a deixar a região de Palmares e constituir pequenas vilas
nas proximidades.
Portugal teve de enviar soldados para que finalmente o quilombo fosse destruído, já
que era uma má influência para os demais escravos da região.
X
Depois de várias tentativas do governo de destruir o quilombo, os paulistas foram
chamados e, integrando um exército de milhares de soldados, conseguiram matar
Zumbi e destruir o quilombo.
O quilombo de Palmares durou poucos anos devido aos boicotes da população
daquela região, que se recusavam a estabelecer comércio, bloqueavam caminhos e
organizavam saques contra o quilombo.
Pincel Atômico - 08/10/2023 21:15:20 3/4
[354509_445
95]
Questão
004
(ENADE 2008)
Documento I
E, segundo que a mim e a todos pareceu, esta gente lhes falece outra coisa para ser
toda cristã, senão entender-nos, porque assim tomavam aquilo que nos viam fazer,
como nós mesmos, por onde nos pareceu a todos que nenhuma idolatria, nem
adoração têm. E bem creio que, se Vossa Alteza aqui mandar quem entre eles mais
devagar ande, que todos serão tornados ao desejo de Vossa Alteza. E por isso, se
alguém vier, não deixe logo de vir clérigo para os batizar, porque já então terão mais
conhecimento de nossa fé, pelos dois degredados, que aqui entre eles ficam, os
quais, ambos, hoje também comungam.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: PEREIRA, Paulo Roberto (org.) Os três únicos testemunhos do
Descobrimento do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999. p. 54-57.
Documento II
“... nenhuma fé têm, nem adoram a algum deus; nenhuma lei guardam ou preceitos,
nem têm rei que lha dê e a quem obedeçam, senão é um capitão, mais pera a guerra
que pera a paz”.
SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1500-1627). Revista por Capistrano de Abreu, Rodolfo
Garcia e Frei Venâncio Willeke, OFM. 6ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1975.
A partir da análise desses documentos conclui-se que, no período compreendido entre
a produção do primeiro e do segundo,
X
Os colonizadores emprenharam-se em transplantar para o interior das comunidades
indígenas as formas de organização da sociedade portuguesa, usando a religião e a
presença de europeus entre eles.
A predominância das ações de natureza religiosa, por meio da catequese junto às
populações indígenas, preservou sua cultura e impediu que elas fossem escravizadas.
O entendimento dos portugueses acerca das populações indígenas e de seus
costumes favoreceu o seu processo de integração pela religião, finalizado no século
XVII.
A Coroa deixou integralmente a cargo da Igreja Católica a responsabilidade pela
integração das populações indígenas ao modo de vida europeu, conforme as
sugestões dos autores dos documentos.
A administração portuguesa no Brasil orientou-se pelas observações dos autores dos
documentos e optou pelo isolamento das populações indígenas por considerar que
eram inúteis ao processo de colonização.
[354510_446
06]
Questão
005
(ENADE 2005) Desde o século XVI, as Bandeiras marcaram o período colonial
brasileiro. Partiam da Capitania de São Vicente,mais especialmente de Porto Feliz, às
margens do rio Tietê, rumo ao interior desconhecido pelos portugueses. Além da
prospecção de metais preciosos, as Bandeiras tinha como objetivo central
a organização da exploração da pecuária nos pampas.
a contenção do expansionismo espanhol na região platina.
o início da extração do látex na Amazônia.
X a preação de indígenas para o trabalho compulsório.
o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar pelas capitanias.
Pincel Atômico - 08/10/2023 21:15:20 4/4
[354509_445
96]
Questão
006
(ENADE 2014) Tratado Proposto a Manuel da Silva Ferreira pelos seus escravos
durante o tempo em que se conservaram levantados (c.1789)
“Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também
quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós
quisermos saber.
(...) Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto, e quando quiser
comer mariscos mande os seus pretos Minas.
(...) Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação.
(...) A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da
ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos
seguir os maus costumes dos mais Engenhos.
Podemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos
impeça e nem seja preciso licença.”
REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. Rio de Janeiro:
Companhia das Letras, 1989, p. 123.
A importância da utilização da fonte documental acima apresentada relaciona-se,
sobretudo, ao seu potencial de problematização histórica. Nesse sentido, assinale a
alternativa que qualifica o referido documento e o relaciona diretamente ao seu valor
historiográfico.
X
O conteúdo da fonte abre caminhos analíticos para a revisão de conceitos como o de
resistência negra escrava.
Os detalhes da narrativa revelam o exotismo e as peculiaridades da vida do negro
escravo no ambiente citadino e rural.
O documento nega as relações conflituosas entre senhores e escravos, ao
demonstrar que os cativos tinham condições plenas de argumentarem em favor de
suas próprias causas.
O texto é indicativo de um levante isolado, com características chantagistas, em um
contexto de escravidão.
A narrativa evidencia o grau de instrução dos escravos, que emitiam documentos para
registrar a luta pelos seus direitos.

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