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Sobre a posse: I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do direito recebido do antecessor. II - Admite-se o co...

Sobre a posse:
I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do direito recebido do antecessor.
II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina.
III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente.
IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de má-fé pelo valor atual.
V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, para que este lá residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado para o comodato, Maurício recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, como Maurício tem posse clandestina do imóvel, Sérgio poderá retomar o bem utilizando-se de ação de reintegração de posse.

Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
Apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas.
Todas as afirmativas estão corretas.

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💡 1 Resposta

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A alternativa correta é: "Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas." Explicação: I - A acessão possessória pode-se dar de modo facultativo ou por continuidade do direito recebido do antecessor. (Correta) A acessão possessória é a forma de adquirir a posse de um bem por meio da continuidade do direito recebido do antecessor ou de modo facultativo, como por exemplo, a construção de uma cerca em torno do terreno. II - Admite-se o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina. (Incorreta) Não é admitido o convalescimento da posse violenta e da posse clandestina, pois são formas ilegais de adquirir a posse. III - A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. (Correta) A posse de boa-fé é aquela em que o possuidor acredita que possui o bem de forma legítima. Ela só perde esse caráter quando as circunstâncias fazem presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. IV - O reivindicante, quando obrigado, indenizará as benfeitorias ao possuidor de má-fé pelo valor atual. (Correta) O possuidor de má-fé tem direito à indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis realizadas no bem, desde que não tenha sido indenizado anteriormente. O valor da indenização é o atual, ou seja, o valor que as benfeitorias têm no momento da desapropriação. V - Sérgio emprestou, a título gratuito, imóvel de sua propriedade a Maurício, para que este lá residisse durante doze meses. Ultrapassado o prazo convencionado para o comodato, Maurício recusou-se a restituir o bem a Sérgio. Nessa situação, como Maurício tem posse clandestina do imóvel, Sérgio poderá retomar o bem utilizando-se de ação de reintegração de posse. (Incorreta) Maurício não tem posse clandestina do imóvel, pois ele tinha a posse legítima durante o período do comodato. Nesse caso, Sérgio deve utilizar a ação de despejo para reaver o imóvel.

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