Tzvetan Todorov foi um crítico búlgaro da corrente estruturalista. Para ele, o fantástico dura apenas o tempo da hesitação. Quando esta hesitação é...

Tzvetan Todorov foi um crítico búlgaro da corrente estruturalista. Para ele, o fantástico dura apenas o tempo da hesitação. Quando esta hesitação é desfeita, a narrativa se dirige para os gêneros fantástico-estranho ou fantástico-maravilhoso. Sobre o gênero fantástico-estranho podemos afirmar que: se situa num limiar entre o passado e o futuro, é considerado como um "puro limite". seus acontecimentos não são esclarecidos segundo uma lei natural, necessitando da criação de novas leis dentro da narrativa. reflete uma realidade até então ignorada, exibindo deformações e peculiaridades que dependem da fé do leitor. recebe eventos inexplicáveis e sustenta a dúvida até o momento de sua resolução, que deve se decidir por uma explicação natural. está ligado diretamente à cultura de um povo e às manifestações religiosas.