Leia os textos a seguir:
Texto I
Com relação à fisiopatologia da esquizofrenia, existe uma hipótese da influência da neurotransmissão dopaminérgica, o que propõe que o transtorno seja provocado pela excessiva atividade funcional do neurotransmissor dopamina em tratos neurológicos, em especial nas regiões mesolímbica, mesocortical ou nigroestriatal no cérebro.
A hipótese fundamenta-se em observações de que muitos antipsicóticos eficazes no tratamento da esquizofrenia atuam por meio do bloqueio dos receptores de dopamina no cérebro, sobretudo os receptores D2, e que fármacos agonistas dopaminérgicos, como a anfetamina e a levodopa, exacerbam a esquizofrenia. Porém, além da hipótese dopaminérgica, também se postula a participação da neurotransmissão serotoninérgica e glutamatérgica na fisiopatologia da esquizofrenia.
Texto II
RRJ foi diagnosticada, aos 17 anos, com esquizofrenia paranoide. Sua mãe informou que ela não tem usado a medicação regularmente. Na verdade, até a mãe não insiste que a filha faça o uso do remédio, pois acha que se trata de uma doença que vai curar em breve.
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
Grupo de escolhas da pergunta
Os fármacos antipsicóticos são mal absorvidos quando administrados por via oral em razão da baixa lipossolubilidade e, recomenda-se administração intramuscular.
A medicação antipsicótica, via de regra, é metabolizada no fígado e possui tempo de meia vida curta, devendo ser administrado 3 vezes ao dia.
Antipsicóticos de primeira geração são os fármacos mais recentes classificados em subgrupos de acordo com os efeitos clínicos que produzem.
Os fármacos antipsicóticos têm relação com afinidade pelo receptor dopaminérgico subtipo D2, que pode influenciar no perfil dos efeitos adversos.
Grande parte dos efeitos adversos dos antipsicóticos deve-se às interações medicamentosas que ocorrem em decorrência da alimentação do paciente.
Considerando as informações apresentadas nos textos, a opção correta é: "Os fármacos antipsicóticos têm relação com afinidade pelo receptor dopaminérgico subtipo D2, que pode influenciar no perfil dos efeitos adversos." Isso porque o texto I apresenta a hipótese da influência da neurotransmissão dopaminérgica na fisiopatologia da esquizofrenia, e que muitos antipsicóticos eficazes no tratamento da esquizofrenia atuam por meio do bloqueio dos receptores de dopamina no cérebro, sobretudo os receptores D2.
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Farmacologia Aplicada à Nutrição e Interpretação de Exames Laborat
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