O rito é componente obrigatório das religiões, de modo que se torna difícil pensar em alguma religião sem algum ritual. Os ritos, o conjunto de prá...

O rito é componente obrigatório das religiões, de modo que se torna difícil pensar em alguma religião sem algum ritual. Os ritos, o conjunto de práticas, cerimônias, incluindo sacrifícios, oblações, regras de conduta, etc., estão presentes, se não de forma explícita, ao menos de forma velada, até mesmo em vertentes mais "racionalizadas" do cristianismo, como, por exemplo, no luteranismo e no presbiterianismo, de modo que toda religião tem seu rito.​​​​​​​ Sobre o rito, assinale a alternativa correta: Escolha uma opção: a. Rito e magia são termos distintos, e um não tem a ver com o outro, porque entre os antropólogos há o consenso de que a magia não é um elemento ritualístico, mas um elemento alheio à religião, e, como religião e magia são opostas, rito e magia também o são. Apesar de em rituais haver a manipulação de objetos, o uso de palavras, ingredientes, roupas e gestos específicos, os rituais não são análogos à magia. b. Um ritual caracteriza-se como uma sequência ordenada de gestos, objetos, palavras, locais e finalidades específicas que visam a modificar alguma realidade do mundo específica. Portanto, diz-se que um ritual se caracteriza como concreto, performático, prático, ordenado e utilitário. Os ritos sempre são a atualização de um evento mítico passado, porque todo rito pressupõe um mito. c. Rito é um conceito religioso e jamais pode ser usado para significar conceitos políticos, principalmente pós-Revolução Francesa, porque os juramentos, as posses presidenciais, as inaugurações, os casamentos, os funerais, a colação de grau, as condecorações honoríficas e as formaturas são eventos republicanos e não têm nenhuma origem religiosa cristã, visto que neles há nítida separação entre Igreja e Estado. d. Magia e ritual são completamente separáveis, porque nenhum rito é um processo mágico, e vice-versa. As várias formas de magia historicamente existentes eram distintas dos rituais, porque os rituais são mais organizados, mais formais, mais racionais, e a magia é menos organizada, mais voltada a fins públicos que privados e mais informal. e. William Robertson Smith argumenta que o rito é mais importante que o mito, porque este era apenas uma história que justificava os ritos já estabelecidos. Tylor diz que o mito é mais importante, porque é uma explicação do mundo natural e gera o rito. Frazer diz que mito e rito se fundem no estágio entre religião e ciência, porque ele funciona de modo simpático.