A vivência e a percepção das crianças quanto ao mundo que as cercam possibilita o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Nessa concepção, uma estratégia didática muito rica é a construção dos jardins sensoriais, que, segundo Borges e Paiva (2009), traduz-se como uma ferramenta didática que auxilia na percepção do espaço, além de possibilitar a correlação com experiências remotas já vividas. Além disso, esses jardins trazem possibilidades de desenvolvimento dos sentidos, estimulando as crianças à socialização e ao desenvolvimento da individualidade. BORGES, T. A.; PAIVA, S. R. Utilização do Jardim Sensorial como recurso didático. Revista metáfora educacional, n. 7, p. 27-38, dez. 2009. Dessa maneira, podemos dizer que a melhor forma de ativar o sentido mais estimulado nos jardins sensoriais é com: a. a disponibilidade de recipientes com amostras de ervas aromáticas, frutas doces e azedas, bem como chás de ervas medicinais que desenvolvem o olfato. b. a apresentação de diferentes texturas de folhas de plantas, como as folhas de suculentas ou outras espécies com toque aveludado, favorecendo o tato. c. a presença de mini cascatas e fontes com água corrente, fazendo um ambiente tranquilo; bem como sons gravados de pássaros e outros animais, ativando a visão. d. a apresentação de espaços coloridos e plantas de diferentes tamanhos e formas, além de viveiros de pássaros e aquários com peixes coloridos e de diversos tamanhos, estimulando o tato. e. a apresentação de ervas aromáticas e temperos, como a camomila, o orégano, o manjericão, a hortelã, o alecrim e a erva-doce; ou flores, favorecendo o paladar.