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Os tipos de normas jurídicas foram elencadas no art. 59 da Constituição Federal, onde o processo legislativo compreende a elaboração de emendas à C...

Os tipos de normas jurídicas foram elencadas no art. 59 da Constituição Federal, onde o processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos e, resoluções. Embora o processo legislativo seja muito semelhante entre alguns tipos de normas jurídicas, existem algumas diferenças que as distinguem. Nesse sentido, disserte sobre as diferenças existentes entre a lei complementar e a lei ordinária.


Essa pergunta também está no material:

Direito Tributário e Empresarial Avaliação Final (Discursiva) - Individual
2 pág.

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A Constituição Federal de 1988 estabelece em seu artigo 59 os tipos de normas jurídicas que podem ser elaboradas pelo processo legislativo. Entre elas, estão as leis complementares e as leis ordinárias. Embora ambas sejam leis, existem diferenças que as distinguem. A lei complementar é uma norma que tem como objetivo regulamentar dispositivos constitucionais que exijam uma maioria qualificada para sua aprovação. Ela é uma lei de hierarquia superior à lei ordinária e deve ser aprovada por maioria absoluta no Congresso Nacional. Além disso, a lei complementar pode tratar de matérias específicas, como por exemplo, a Lei Complementar nº 101/2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Já a lei ordinária é uma norma que trata de matérias de interesse geral e não exige uma maioria qualificada para sua aprovação. Ela é aprovada por maioria simples no Congresso Nacional e tem hierarquia inferior à lei complementar. A lei ordinária pode ser utilizada para regulamentar dispositivos constitucionais que não exijam uma lei complementar, como por exemplo, a Lei nº 8.078/1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor. Em resumo, a principal diferença entre a lei complementar e a lei ordinária é que a primeira tem hierarquia superior e é utilizada para regulamentar dispositivos constitucionais que exijam uma maioria qualificada para sua aprovação, enquanto a segunda tem hierarquia inferior e é utilizada para tratar de matérias de interesse geral que não exijam uma maioria qualificada.

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