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Pergunta-se: 1. Explicar a fisiopatologia da relação entre acromegalia e diabetes mellitus tipo 2. A fisiopatologia da relação entre a acromegalia...

Pergunta-se:
1. Explicar a fisiopatologia da relação entre acromegalia e diabetes mellitus tipo 2.

A fisiopatologia da relação entre a acromegalia e o diabetes mellitus tipo 2 envolve alguns fatores.
O Hormônio do Crescimento (GH) é responsável pela lipólise, o que provoca um aumento dos Ácidos Graxos Livres (AGLs) circulantes, os quais competem pelos sítios de ligação da glicose no músculo, inibindo, dessa forma, a captação da glicose sérica, ocasionando a resistência à ação da insulina nos tecidos musculares.
Os AGLs têm um efeito inibitório na atividade das enzimas glicolíticas e, sendo assim, inibem a captação da glicose sérica.
O GH estimula a formação da glicose (gliconeogênese) e inibe a atividade da glicogênio-sintetase muscular, piorando mais ainda o aproveitamento da glicose e aumentando a resistência à ação da insulina.
O IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1) eleva a síntese de proteínas em todos os tecidos corporais, principalmente nos músculos esqueléticos.
Na acromegalia ativa, frequentemente encontramos alterações no metabolismo da glicemia, desde a glicemia de jejum alterada, tolerância diminuída à glicose ou mesmo o desenvolvimento do diabetes mellitus.
A hiperglicemia é comum nesses pacientes, a despeito da hiperinsulinemia compensatória que acontece nesses casos.
A resistência à ação da insulina está associada ao aumento de fatores como os AGLs circulantes, elevação da oxidação lipídica e do gasto energético.

Essa pergunta também está no material:

CASO 3 - MARCOS EDUARDO
6 pág.

Farmacologia II Universidade Federal do ParáUniversidade Federal do Pará

💡 1 Resposta

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A acromegalia é uma doença causada pelo excesso de produção do hormônio do crescimento (GH) pela glândula pituitária. O GH é responsável pela lipólise, o que provoca um aumento dos Ácidos Graxos Livres (AGLs) circulantes, os quais competem pelos sítios de ligação da glicose no músculo, inibindo, dessa forma, a captação da glicose sérica, ocasionando a resistência à ação da insulina nos tecidos musculares. Além disso, o GH estimula a formação da glicose (gliconeogênese) e inibe a atividade da glicogênio-sintetase muscular, piorando mais ainda o aproveitamento da glicose e aumentando a resistência à ação da insulina. O IGF-1 (Fator de Crescimento Semelhante à Insulina Tipo 1) eleva a síntese de proteínas em todos os tecidos corporais, principalmente nos músculos esqueléticos. Na acromegalia ativa, frequentemente encontramos alterações no metabolismo da glicemia, desde a glicemia de jejum alterada, tolerância diminuída à glicose ou mesmo o desenvolvimento do diabetes mellitus. A hiperglicemia é comum nesses pacientes, a despeito da hiperinsulinemia compensatória que acontece nesses casos. A resistência à ação da insulina está associada ao aumento de fatores como os AGLs circulantes, elevação da oxidação lipídica e do gasto energético.

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