Maria é uma paciente grávida primigesta de 35 semanas de gestação que comparece à emergência obstétrica com queixas de febre, calafrios, dor abdomi...

Maria é uma paciente grávida primigesta de 35 semanas de gestação que comparece à emergência obstétrica com queixas de febre, calafrios, dor abdominal inferior e corrimento vaginal anormal há dois dias. Ela relata também um desconforto crescente na região abdominal e percebe que o bebê está se movendo menos do que o normal. Em seu Hemograma foi observado um aumento significativo na quantidade relativa de neutrófilos, indicativo de infecção bacteriana. Para investigação microbiológica foram coletadas amostras de urina e secreção vaginal, que ao serem submetidas a diferentes métodos laboratoriais de identificação microbiológica, apresentaram os seguintes resultados: Análise morfológica com Coloração de Gram: presença de cocos roxos isolados ou em cadeia. Teste de catalase: Ausência de formação de bolhas de oxigênio quando a amostra foi exposta ao peróxido de hidrogênio. Teste de coagulase: O teste revelou que a bactéria isolada era coagulase-negativa. Semeio em ágar sangue: colônias pequenas com padrão de beta hemólise. Semeio em ágar Bile Esculina: crescimento de colônias sem alteração no aspecto do meio de cultura. Teste de anti-soro de Lancefield: Presença de aglutinação quando em contato com anticorpos específicos para o Grupo B. Teste de sensibilidade a Bacitracina: Ausência na formação de um alo de inibição de crescimento bacteriano ao redor do disco impregnado com o antimicrobiano Bacitracina. Teste de CAMP: Presença da formação de “cabeça de seta” da área de interseção com Staphylococcus aureus. Com base nos resultados laboratoriais diferenciais, assinale a alternativa com a espécie causadora da infecção. Streptococcus pyogenes.