Cláudia tem capacidade sucessória, apesar de ainda não ter nascido quando do óbito, e pode exigir a colação tanto do imóvel quanto do valor pelo uso e ocupação que deixaram de ser pagos. Isso porque, de acordo com o Código Civil, a sucessão abre-se no momento da morte do autor da herança, e a criança concebida é considerada pessoa já existente para todos os efeitos legais, desde que nasça com vida. Além disso, a doação de um imóvel e o comodato de outro podem representar adiantamento de legítima, ou seja, uma antecipação da parte que caberia aos herdeiros na herança, o que justifica a exigência de colação por parte de Cláudia.
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