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Explique como ocorre a cetoacidose diabética (CAD) no diabetes tipo 1 e o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) no diabetes tipo 2. No diabetes...

Explique como ocorre a cetoacidose diabética (CAD) no diabetes tipo 1 e o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) no diabetes tipo 2.

No diabetes tipo 1, a falta de insulina causa hiperglicemia e comprometimento da utilização da glicose pelo músculo esquelético. Músculo e gordura são então decompostos para fornecer energia. A decomposição da gordura produz cetonas, que causam acidemia e, às vezes, acidose significativa potencialmente fatal (cetoacidose diabética CAD).
No diabetes tipo 2, geralmente há função da insulina suficiente para evitar a CAD no momento do diagnóstico, mas as crianças podem, às vezes, apresentar CAD (até 25%) ou, menos comumente, estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), também conhecido como síndrome não cetótica hiperglicêmica hiperosmolar (SNHH), em que ocorre desidratação hiperosmolar grave. O EHH ocorre com mais frequência durante períodos de estresse ou infecção, com a não aderência ao tratamento ou quando o metabolismo da glicose é prejudicado ainda mais por causa de fármacos.

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MAPA BIOQUIMICA HUMANA
4 pág.

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No diabetes tipo 1, a falta de insulina impede a entrada de glicose nas células, o que leva a um aumento da glicemia. Como resultado, o organismo passa a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia, o que leva à produção de corpos cetônicos. Quando a produção de corpos cetônicos é muito elevada, ocorre a cetoacidose diabética (CAD), que é uma complicação grave e potencialmente fatal. Já no diabetes tipo 2, a CAD é menos comum, pois geralmente há função da insulina suficiente para evitar a produção excessiva de corpos cetônicos. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que é uma complicação grave caracterizada por uma desidratação hiperosmolar grave. O EHH ocorre quando a glicemia está muito elevada e o organismo tenta eliminar o excesso de glicose pela urina, o que leva à perda de água e eletrólitos. Essa perda excessiva de água pode levar a uma desidratação grave e a um estado de hiperosmolaridade. O EHH é mais comum em pessoas com diabetes tipo 2 que apresentam outras condições de saúde, como infecções ou doenças cardiovasculares, ou que não aderem ao tratamento adequado.

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