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Respostas
No diabetes tipo 1, a falta de insulina impede a entrada de glicose nas células, o que leva a um aumento da glicemia. Como resultado, o organismo passa a utilizar as reservas de gordura como fonte de energia, o que leva à produção de corpos cetônicos. Quando a produção de corpos cetônicos é muito elevada, ocorre a cetoacidose diabética (CAD), que é uma complicação grave e potencialmente fatal. Já no diabetes tipo 2, a CAD é menos comum, pois geralmente há função da insulina suficiente para evitar a produção excessiva de corpos cetônicos. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer o estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que é uma complicação grave caracterizada por uma desidratação hiperosmolar grave. O EHH ocorre quando a glicemia está muito elevada e o organismo tenta eliminar o excesso de glicose pela urina, o que leva à perda de água e eletrólitos. Essa perda excessiva de água pode levar a uma desidratação grave e a um estado de hiperosmolaridade. O EHH é mais comum em pessoas com diabetes tipo 2 que apresentam outras condições de saúde, como infecções ou doenças cardiovasculares, ou que não aderem ao tratamento adequado.
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