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Leia o art. 45 da Lei n. 12.529/11 (Lei de Defesa da Concorrência): “Art. 45. Na aplicação das penas estabelecidas nesta Lei, levar-se-á em consid...

Leia o art. 45 da Lei n. 12.529/11 (Lei de Defesa da Concorrência): “Art. 45. Na aplicação das penas estabelecidas nesta Lei, levar-se-á em consideração: I - A gravidade da infração; II - A boa-fé do infrator; III - A vantagem auferida ou pretendida pelo infrator; IV - A consumação ou não da infração; V - O grau de lesão, ou perigo de lesão, à livre concorrência, à economia nacional, aos consumidores, ou a terceiros; VI - Os efeitos econômicos negativos produzidos no mercado; VII - A situação econômica do infrator; e VIII - A reincidência. ” Algumas empresas temerosas das severas infrações têm trazido para o Brasil uma prática comum no exterior: os programas de compliance em defesa da concorrência. De igual modo, empresas brasileiras têm criado e estruturado programas de compliance. Qual a premissa do programa de compliance? Reconhece-se dificuldade de se transmitir aos empregados e diretores os reais compromissos e intenções da empresa: não basta ter lucro a todo custo, também é preciso cumprir a legislação antitruste. A ideia é simples: a grande empresa deseja mostrar para seus empregados e diretores o compromisso de cumprir a lei de defesa da concorrência e, assim, demonstrar a boa-fé da empresa nos termos do art. 45, I da Lei 12.529/11, quer seja para minorar eventual penalidade imposta, quer seja para adotar estratégia minimizadora das perdas para a empresa, tais como assinatura de acordo de leniência com o Cade. Neste contexto, não é parte característica dos programas de compliance: a. Treinamento dos empregados e diretores sobre como cumprir com a legislação de defesa da concorrência. b. Criação de mecanismos de denúncia interna na empresa sobre violações para posterior averiguação por departamento ou empregado especializado. c. Adoção de código de ética para demonstrar o compromisso da empresa para com o cumprimento da legislação de defesa da concorrência. d. Demissão com justa causa do empregado ou diretor não envolvido na prática anticorrencial, mas que denunciá-la. e. Contratação de auditor externo para verificar a eficácia das medidas implementadas no programa de compliance.

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A premissa do programa de compliance é demonstrar o compromisso da empresa em cumprir a lei de defesa da concorrência, visando minimizar eventuais penalidades e perdas para a empresa, conforme previsto no art. 45, I da Lei 12.529/11. Dentre as opções apresentadas, a alternativa que não é parte característica dos programas de compliance é a letra d, que se refere à demissão com justa causa do empregado ou diretor que denunciar a prática anticorrencial.

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