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JOANA realizou contrato de compra e venda de um notebook junto à loja CASAS AMAZONAS. O pagamento foi feito mediante parcelamento do preço por mei...


JOANA realizou contrato de compra e venda de um notebook junto à loja CASAS AMAZONAS.

O pagamento foi feito mediante parcelamento do preço por meio do cartão de crédito do BANCO DO AMAZOANS.

Após o pagamento de algumas parcelas, JOANA incorreu em mora, o que a motivou a procurar o BANCO DO AMAZONAS para renegociar a dívida. No dia 01/10/2022 JOANA realizou um acordo por telefone com o BANCO AMAZONAS, por meio do qual deveria proceder ao pagamento de uma entrada no valor de R$ 1.000,00, ainda naquela data, e mais 05 (cinco) parcelas no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) cada uma, com primeiro vencimento em 01/11/2022 e últumo no dia 01/03/2023. O BANCO DO AMAZONAS se comprometeu a emitir os respectivos boletos mensais nas datas aprazadas e remetê-los ao e-mail de JOANA.

JOANA recebeu os boletos da entrada, bem como os das parcelas 1 a 4, mas não recebeu o boleto relativo à última parcela do acordo, de modo que incidiu novamente emo mora.

Procurou a administradora d cartão novamente e foi surpreendida pela aletação que deveria pagar a dívida no valor total de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

JOANA não concordou com o pagamento, eis que alega ter deixado de pagar apenas a última parcela do acordo. Tentou negociar novamente com o BANCO DO AMAZONAS, mas não obteve êxito.

Considerando o exposto, no dia 01/04/2023, JOANA lhe procura na qualidade de advogado(a) para buscar tirar as seguintes dúvidas:


2.Diante da impossibilidade de sanar a dívida de modo extrajudicial, já que o banco cobra um valor além do devido, Joana pode ingressar com alguma demanda judicial? Qual seria o procedimento cabível?(1 Ponto

Ação de obrigação faze

Ação de exigir contas

Ação de consignação em pagamento

tutela de urgencia

3.

Ciente de que se trata de procedimento especial, mas diante do valor devido, Joana pergunta: Podemos ajuizar essa demanda perante o Juizado Especial Cível?(1 Ponto)

Sim, pois o valor a ser pago por Joana não ultrapassa 40 salários mínimos.

Não, pois o rito dos Juizados não é compatível com o procedimento especial cabível neste caso.


4.

De acordo com o CPC, o que Joana deve requerer na petição inicial?(1 Ponto)



O depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º e  a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação.


A oitiva do Ministério Público.



condenação em perdas e danos e indenização dos frutos.



caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente

5.

O réu pode alegar, em sede de contestação, EXCETO (traduzindo: o que a lei não diz q ele pode alegar):

(1 Ponto)



Que não pretende receber o dinheiro, pois tem interesse na manutenção da dívida



Que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida



Que foi justa a recusa



Que o deposito não é integral

6.

Se o credor receber e der quitação, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios

(1 Ponto)



Certo



Errado



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2. Diante da impossibilidade de sanar a dívida de modo extrajudicial, já que o banco cobra um valor além do devido, Joana pode ingressar com alguma demanda judicial? Qual seria o procedimento cabível? Resposta: Sim, Joana pode ingressar com uma Ação de Consignação em Pagamento, que é o procedimento cabível para depositar judicialmente o valor que ela entende ser devido e, assim, evitar a incidência de juros e multas. 3. Ciente de que se trata de procedimento especial, mas diante do valor devido, Joana pergunta: Podemos ajuizar essa demanda perante o Juizado Especial Cível? Resposta: Não, pois o valor da causa ultrapassa o limite de 20 salários mínimos previsto para o Juizado Especial Cível. 4. De acordo com o CPC, o que Joana deve requerer na petição inicial? Resposta: Na petição inicial, Joana deve requerer o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º e a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação. 5. O réu pode alegar, em sede de contestação, EXCETO (traduzindo: o que a lei não diz que ele pode alegar): Resposta: O réu não pode alegar que não pretende receber o dinheiro, pois tem interesse na manutenção da dívida. 6. Se o credor receber e der quitação, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. Resposta: Certo.

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