sobre ciência geográfica é incorreto afirmar: a) o conhecimento geográfico surge com a necessidade de o homem sobreviver no meio onde está inseri...

sobre ciência geográfica é incorreto afirmar: a) o conhecimento geográfico surge com a necessidade de o homem sobreviver no meio onde está inserido, a partir da compreensão do ambiente ao seu entorno. Para a humanidade, que nesse primeiro momento era nômade, conhecer as características do ambiente, como fontes de água, caça e abrigo - ou seja, conhecer o espaço e suas potencialidades -, era fundamental para a sobrevivência. Assim, mesmo sem saber, o homem começa a desenvolver a sua percepção de espaço, o que se constitui como o início do conhecimento Geográfico. b) com o passar do tempo e a evolução do gênero humano, o conhecimento sobre o espaço se acumula, surgindo assim a necessidade de registrar as informações. Se consideramos que as pinturas rupestres são representações do conhecimento produzido pelo homem sobre o espaço, podemos dizer que elas são os primeiros mapas, por meio dos quais o homem passa a codificar o meio, dando início ao que podemos chamar de "linguagem cartográfica", fundamental para a compreensão do espaço geográfico. c) a geografia se torna uma ciência no século XIX, com as pesquisas e trabalhos dos estudiosos alemães Alexander Von Humboldt (1769-1859) e Karl Ritter (1779-1859), mesmo que já estivesse em desenvolvimento por várias sociedades ao longo da história. Na Grécia Antiga, Estrabão e Claudio Ptolomeu foram os primeiros pensadores a organizar o conhecimento geográfico, ainda que de forma rudimentar, com base em observações da paisagem. Podemos dizer que esse foi o início da produção do conhecimento geográfico (Menezes, 2015). d) durante a Idade Média, a produção de mapas servia para a navegação, prática fundamental para os desbravadores de oceanos e a descoberta de novas terras. Ainda assim, tais mapas formaram a base científica para a produção da geografia tradicional, com destaque para a produção de Friedrich Ratzel da escola alemã e seus desdobramentos deterministas, além do possibilismo de Paul Vidal de La Blache, da escola francesa (Rodrigues; Jesus; Silva, 2016).