Lúcio, viúvo, sem herdeiros necessários, fez disposição de última vontade no ano de 2007. Por esse negócio jurídico atribuía à sua sobrinha, Amanda...

Como advogado de Amanda, informo que a cláusula de inalienabilidade vitalícia é uma restrição imposta pelo testador, que impede a venda do imóvel pelo beneficiário enquanto este estiver vivo. No entanto, essa cláusula não é absoluta e pode ser afastada em casos excepcionais, como no caso de necessidade extrema do beneficiário. Assim, Amanda pode buscar a autorização judicial para a venda do imóvel, comprovando a necessidade de alienação e demonstrando que a venda não prejudicará a finalidade da disposição de última vontade de Lúcio. Caso a autorização seja concedida, Amanda poderá vender o imóvel, mas deverá respeitar as condições impostas pelo testador, como destinar o valor obtido para determinada finalidade ou investir em determinado tipo de aplicação financeira.