obre as dimensões que envolveram a constituição de uma vida privada no período do Brasil império, Alencastro (1998, p. 16) argumenta: “Como na Colô...

obre as dimensões que envolveram a constituição de uma vida privada no período do Brasil império, Alencastro (1998, p. 16) argumenta: “Como na Colônia, a vida privada brasileira confunde-se, no Império, com a vida familiar. Resta que, no decorrer do processo de organização política e jurídica nacional, a vida privada escravista desdobra-se numa ordem privada prenhe de contradições com a ordem pública. Manifesta-se a dualidade que atravessa todo o Império: o escravo é um tipo de propriedade particular cuja posse e gestão demandam, reiteradamente, o aval da autoridade pública”. ALENCASTRO, L. F. de. Vida privada e ordem privada no império. In: ______. (Org.); NOVAIS, F. A. (Coord.). História da vida privada no Brasil: império, v. 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 16. Considerando os argumentos de Alencastro e os estudos no texto-base sobre a perspectiva de pensamento deste autor, assinale a alternativa correta. a. Os conflitos regenciais tiveram como características a ausência de um embate entre o espaço público e o privado. b. O primeiro embate entre o âmbito público e o âmbito privado no Brasil foram os conflitos pela independência do país. c. A partir de 1840, o carnaval se tornou uma festa popular e sem distinção entre espaço público e espaço privado. d. O controle do escravizado pelo seu senhor e a manutenção do sistema escravista eram os fatores que ocorriam fundamentalmente no espaço público. e. O elemento principal para a constituição do âmbito privado era o poder de ter escravos.