O paciente chega em pós-operatório de diverticulectomia, e você, enfermeiro da unidade, o recebe em sua ala médico-cirúrgica, onde observa o cura...

O paciente chega em pós-operatório de diverticulectomia, e você, enfermeiro da unidade, o recebe em sua ala médico-cirúrgica, onde observa o curativo local sujo externamente. Após posicionamento do paciente no leito e aferição dos parâmetros vitais, você procede à troca do curativo, bem secretivo, e observa a presença de dreno de Penrose local.

Quanto ao manejo de curativos com esse tipo de dreno, no que se refere à drenagem de secreção, o que você deverá observar? 

A. 

Como esse dreno é indicado para cirurgias com pouca eliminação de secreção acumulada, a troca do curativo poderá ser feita em dias alternados se não houver sujidade externa ou se a eliminação for esporádica.

B. 

Nessa cirurgia, há necessidade de observação rigorosa por conta do risco de trauma na artéria femoral comum e nas veias safenas internas, nas quais a eliminação poderá ser acentuada, exigindo trocas frequentes de curativo.

C. 

O manejo diário do dreno de Penrose envolve monitorar a drenagem; à medida que for reduzindo o tracionamento com encurtamento do dreno, o manejo poderá ser seguido a critério médico, com o cuidado de não deixar o alfinete ou clipe no local.

D. 

Ao proceder a troca do curativo, deverá ser seguida a ordem universal asséptica, ou seja, do local da inserção do dreno, onde há o alfinete, para a região da pele ao redor, com movimentos lentos e de fricção ao aplicar antissépticos.

E. 

O tracionamento com encurtamento do dreno à medida que a secreção se reduz em sua eliminação, sendo prescrito pelo médico, poderá ser realizado, uma vez que somente nesse tipo de dreno é indicada tal técnica.