A propósito das fases de avaliação do recurso, a doutrina distingue aquela em que é feita a análise das condições de validade do recurso daquela em que se realiza o exame do seu conteúdo propriamente dito. Enquanto a primeira é chamada de fase da análise e admissibilidade, a segunda é chamada de fase de mérito.
Imagine que você é desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e se depara com o seguinte caso:
Existe um caso curioso sob sua relatoria. Nele, a parte requerente interpôs recurso de apelação mesmo após o juízo de primeiro grau ter atendido de maneira integral a todos os pedidos feitos inicialmente.
Diante dessa situação, se você fosse o relator do recurso, deveria indeferir ou não conhecer o pedido?
Se a parte requerente interpôs recurso de apelação mesmo após o juízo de primeiro grau ter atendido de maneira integral a todos os pedidos feitos inicialmente, o recurso deve ser indeferido, pois não há interesse recursal. Nesse caso, a análise das condições de validade do recurso deve ser feita na fase da análise e admissibilidade.
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