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15. Francisco contratou empregada doméstica, porém, durante a relação de emprego, por três meses, realizou o desconto da contribuição previdenciári...

15. Francisco contratou empregada doméstica, porém, durante a relação de emprego, por três meses, realizou o desconto da contribuição previdenciária sem, contudo, fazer o devido repasse aos cofres públicos. Após a finalização do procedimento administrativo, apurou-se que a dívida de Francisco com a previdência somava R$ 1.000,00. Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

A) Na situação em apreço, conforme dispositivo do Código Penal, a conduta narrada configura o crime de estelionato previdenciário.
B) Mesmo que condenado por sentença definitiva, caso Francisco realize o pagamento integral da dívida fiscal, deverá ser declarada a extinção da punibilidade.
C) Para a situação narrada, a prescrição começa a correr a partir do dia subsequente ao último mês em que Francisco deixou de recolher a contribuição previdenciária, uma vez que se trata de crime permanente e que sua consumação se posterga até que cesse a permanência.
D) Se preenchidos os requisitos de ordem subjetiva, será possível a incidência do princípio da insignificância para o caso em análise, haja vista o pequeno valor do crédito tributário.

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3 PA Imunidade e etc 2sem2023 aluno (1)
5 pág.

Direito Previdenciário OutrosOutros

💡 1 Resposta

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A resposta correta é a alternativa A) Na situação em apreço, conforme dispositivo do Código Penal, a conduta narrada configura o crime de estelionato previdenciário. O empregador que desconta a contribuição previdenciária do empregado e não repassa aos cofres públicos comete o crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no artigo 168-A do Código Penal. A pena prevista é de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. O estelionato previdenciário, previsto no artigo 171, § 3º, do Código Penal, é caracterizado quando o agente obtém, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro mediante fraude. Portanto, a conduta narrada não se enquadra nessa figura típica.

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