Rubens, conhecido empresário de Minas Gerais MG, brasileiro, casado, residente e domiciliado na rua Crió, n.º 28, bairro Campo Alegre, foi preso em flagrante pela suposta prática do delito tipificado no artigo 3.º da Lei n.º 1.521/1951: "destruir ou inutilizar, intencionalmente e sem autorização legal, com o fim de determinar alta de preços, em proveito próprio ou de terceiro, matérias primas ou produtos necessários ao consumo do povo" (Pena: detenção, de 2 a 10 anos). Diante desse fato, Elza, esposa de Rubens, procurou um advogado e lhe informou que Rubens era primário e possuía residência fixa. Aduziu que a empresa do marido, Feijão Mineiro S.A., já atuava no mercado havia mais de 8 anos. Ressaltou que Rubens sempre fora pessoa honesta e voltada para o trabalho. Além disso, Elza narrou que Rubens era pai de uma criança de tenra idade, Júlia, que necessitava urgentemente do retorno do pai às atividades laborais para manter lhe o sustento. Por fim, informou que estava grávida e não trabalhava fora. Elza apresentou ao advogado os seguintes documentos: CPF e RG de Rubens, comprovante de residência, cartão da gestante expedido pela Secretaria de Saúde de MG, certidão de nascimento da filha do casal, Júlia, auto de prisão em flagrante, nota de culpa e folha de antecedentes penais do indiciado, sem qualquer incidência. Considerando a situação hipotética apresentada, responda as questões objetivas abaixo:
Qual a medida judicial , exclusiva de advogado, cabível na hipótese acima, visando a liberdade de Rubens ?
Caberá pedido de revogação da prisão preventiva;
Caberá pedido de relaxamento da prisão em flagrante;
Caberá pedido de Habeas Corpus;
Caberá pedido de liberdade provisória com ou sem fiança;
Caberá pedido de Mandado de Segurança , com liminar
11.Quais são os pressupostos exigidos por lei para que seja decretada uma prisão cautelar ?
“Fumus boni iuris” e “Periculum in mora”;
Indícios de autoria e prova da materialidade apenas;
“Fumus Comissi Delicti” e “Periculum Libertatis”;
Violação á direito líquido e certo;
“Fumus Comissi Delicti” ou “Periculum Libertatis”
12.Qual argumento deverá ser utilizado na medida mencionada acima ?
A prisão em flagrante é nula pois não ocorreu nos moldes do artigo 302, CPP;
A prisão em flagrante é desnecessária por ausência do “periculum libertatis”;
A prisão em flagrante é nula pois não foi garantido ao preso o direito ao silêncio;
A prisão em flagrante é desnecessária por ausência do “fumus comissi delicti”;
A prisão em flagrante é nula pois o preso foi compelido a se autoincriminar.
A medida judicial exclusiva de advogado cabível na hipótese acima, visando a liberdade de Rubens, é o pedido de liberdade provisória com ou sem fiança. Os pressupostos exigidos por lei para que seja decretada uma prisão cautelar são "Fumus Comissi Delicti" e "Periculum Libertatis". O argumento que deverá ser utilizado na medida mencionada acima é que a prisão em flagrante é desnecessária por ausência do "periculum libertatis".
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