Igor Pedro Alvarenga de Almeida, brasileiro, casado, residente e domiciliado no Município de Franca (SP), adquiriu, na Casa das Máquinas (localizad...

Igor Pedro Alvarenga de Almeida, brasileiro, casado, residente e domiciliado no Município de Franca (SP), adquiriu, na Casa das Máquinas (localizada no Distrito Industrial do Município de Franca), uma prensa hidráulica, pelo valor de R$ 2.800,00. O pagamento foi realizado da seguinte forma: R$ 800,00 de entrada e 2 cheques, no valor de R$ 1.000,00, cada um, com vencimentos em 15/02/2021 e 15/03/2021. No mês de fevereiro, o primeiro cheque foi compensado normalmente. Porém, no mês de março, o cheque foi devolvido, sem pagamento, por falta de fundos. A Casa das Máquinas entrou em contato com Igor, que pediu que esta segurasse o cheque mais 1 semana, porque ele iria providenciar o dinheiro. Na semana seguinte a Casa das Máquinas depositou o cheque, novamente, e este foi devolvido, mais uma vez, por falta de fundos. Em razão do ocorrido, o nome de Igor passou a constar no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos. Assim que consegui o dinheiro, 10 dias depois, Igor foi até a Casa das Máquinas, efetuou o pagamento do valor devido e o recebeu o cheque de volta. Na oportunidade, Igor foi orientado a levar o cheque ao banco, para comprovar que tinha feito o pagamento e, assim, requerer a exclusão de seu nome do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos. No caminho de volta para casa, Igor passou no posto de combustíveis FRANCA ABASTECIMENTOS e pediu para completar o tanque do seu carro. Logo acima da bomba, havia uma placa, bastante legível, com os seguintes dizeres: PAGAMENTO EM CHEQUE ESTÃO SUJEITOS À CONSULTA PRÉVIA. Quando o tanque já estava completo, Igor tentou efetuar o pagamento com cheque, mas, a forma de pagamento foi recusada, em razão de seu nome constar no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos. Igor explicou para o frentista que o cheque já havia sido pago e que ele só precisaria ir ao banco para “dar baixa” na restrição. Igor mostrou o cheque para o frentista e para o Gerente, mas, ainda assim, o cheque não foi aceito. Igor teve que encostar o seu carro de um lado da bomba e aguardar que sua esposa fosse ao encontro dele, com o cartão de crédito, para efetuar o pagamento. Em razão do ocorrido, Igor teve que cancelar uma reunião com um cliente e acabou não conseguindo fechar um contrato que, caso tivesse sido firmado, poderia lhe render um lucro de até R$ 200.000,00. Em razão do ocorrido, Igor ingressou com uma AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E MATERIAL contra o Posto de Combustíveis, alegando que: a) O Posto deveria ter aceito o seu cheque, pois, ele tinha em mãos a comprovação de que já havia solucionado a pendência relativa à emissão de cheque sem fundo; b) Em razão da situação vexatória pela qual passou (teve que mostrar o cheque que havia pago para o gerente; teve que implorar para que o cheque fosse aceito e, ainda, teve que “ficar de castigo”, esperando sua esposa para efetuar o pagamento); c) Em razão da negativa do Posto em aceitar o cheque ele se atrasou para o compromisso com o cliente e, consequentemente, não conseguiu firmar o contrato que lhe renderia um lucro considerável; PEDIU: a condenação do Posto ao pagamento de indenização por dano moral, no valor de R$ 10.000,00 e ao pagamento de indenização por dano material, em razão dos lucros cessantes, no valor de R$ 200.000,00. A ação foi distribuída perante a 3ª Vara Cível e recebeu a seguinte numeração: 00000212- 21.2021.8.16.0196. O mandado de citação foi expedido. Após recebe-lo, o proprietário do posto procurou VOCÊ, advogado(a) e contratou os seus serviços para tomar as providências aplicáveis ao caso. Considerando todo o exposto, desenvolva, no formulário disponibilizado, a peça processual adequada às circunstâncias.