A justiça restaurativa é uma abordagem que busca solucionar conflitos de forma mais colaborativa e participativa, envolvendo as partes interessadas no processo de resolução. No contexto da delinquência juvenil, essa abordagem tem sido utilizada como uma alternativa ao sistema tradicional de justiça criminal, que muitas vezes não é eficaz na ressocialização dos jovens infratores. No entanto, a justiça restaurativa também enfrenta desafios e críticas, como: I. Falta de recursos financeiros: a implementação da justiça restaurativa requer investimentos em capacitação de profissionais, estruturação de espaços adequados para as reuniões e mediação, entre outros aspectos. II. Falta de capacitação dos profissionais envolvidos: é necessário que os profissionais envolvidos no processo de justiça restaurativa tenham formação adequada para lidar com conflitos e para mediar as reuniões entre as partes envolvidas. III. Dificuldade em garantir a participação das partes envolvidas: muitas vezes, as partes envolvidas no conflito não estão dispostas a participar do processo de justiça restaurativa, o que pode dificultar a resolução do conflito. IV. Dificuldade em garantir a imparcialidade do processo: a justiça restaurativa depende da participação ativa das partes envolvidas, o que pode gerar desequilíbrios de poder e influenciar a decisão final. Dessa forma, a alternativa correta é a letra "c) I, II e III".
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