Um homem de 65 anos é encaminhado para o ambulatório de gastroenterologia devido à alteração em alguns exames. Queixa-se de astenia e dor abdominal...
Um homem de 65 anos é encaminhado para o ambulatório de gastroenterologia devido à alteração em alguns exames. Queixa-se de astenia e dor abdominal em hipocôndrio direito, contínua e de leve intensidade. Apresentou ganho de 6 kg nos últimos 4 meses. Refere etilismo de cerca de 500 ml de cachaça por dia durante 25 anos, mantendo etilismo atualmente. Ao exame, apresenta-se com algumas aranhas vasculares no tronco, ginecomastia, circulação colateral abdominal tipo cabeça de medusa e macicez móvel ao exame abdominal. Trazia os seguintes exames: hemoglobina = 11 g/dl, leucócitos = 4.000/mm3, plaquetas = 70.000/mm3, TGO/AST = 88 (normal <35), TGP/ALT = 50 (normal <40), GGT = 315 (normal <75), bilirrubinas totais = 2,3 mg/dl (normal < 1,4), Albumina = 2,8 g/dl (normal 3,5 a 4,5), INR - 2.0, ultrassonografia abdominal: fígado com bordas rombas, com alteração da ecotextura, veia porta de calibre aumentado, líquido livre em moderada quantidade e esplenomegalia. A respeito do caso acima descrito podemos afirmar que: Pode-se realizar o diagnóstico de hepatopatia crônica em fase cirrótica apenas com os dados apresentados não sendo necessário realizar biópsia hepática para avaliar o grau de fibrose hepática
Pode-se realizar o diagnóstico de hepatopatia crônica em fase cirrótica apenas com os dados apresentados não sendo necessário realizar biópsia hepática para avaliar o grau de fibrose hepática
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