1) O final dos anos de 1970 foi marcado pelo enfraquecimento da perspectiva quantitativa frente aos novos conceitos e teorias que começam a ser fo...

1) O final dos anos de 1970 foi marcado pelo enfraquecimento da perspectiva quantitativa frente aos novos conceitos e teorias que começam a ser formulados na Geografia Urbana. A produção científica da Nova Geografia passa a ser alvo de questionamentos sobre os reais benefícios a sociedade e muitos pensadores passam a ser seus críticos. Entre eles David Harvey, que em 1969 publicou a obra Geography Explanations, fundamental para o desenvolvimento da teoria analítica na Geografia e, posteriormente, se tornou um dos grandes pensadores da Geografia Crítica. Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir: I. O movimento da Geografia Crítica e a proposta de uma Geografia Nova apontou que ao contrário de representar uma ruptura com a Geografia Clássica, a Geografia Moderna era sua continuidade. II. A Nova Geografia possui “um fim utilitário, na medida em que informa a ação do planejamento. Gera um tipo de conhecimento diretamente operacionalizável, que permite a intervenção deliberada sobre a organização do espaço”. III. A produção do conhecimento geográfico passa a se colocar a serviço do planejamento de Estado e das grandes empresas capitalistas, ou seja, a Geografia foi transformada em “um instrumento de dominação, a serviço do Estado burguês” e das classes dominantes e não rompeu com seu conteúdo de classe. Trata-se, portanto, “de uma mudança de forma, sem alteração do conteúdo social”. Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: