SISVAN foi preconizado na década de 1970, na Conferência Mundial de Alimentação (Roma, 1974), e recomendado pela OMS, OPAS, FAO e UNICEF. No Brasil, o início da implantação do SISVAN foi em 1977, tendo como proposta a organização de um sistema de informação para a vigilância do estado nutricional e da situação alimentar da população brasileira. Sua regulamentação veio, posteriormente, em 1990, pela Portaria do Ministério da Saúde nº 080 (16/10/1990). Tendo esse texto como referência inicial, assinale a alternativa INCORRETA.
a.
Atualmente, tem-se a Portaria Ministerial 2.246, de 18/10/04, que institui e divulga orientações básicas para a implementação das ações de vigilância alimentar e nutricional, no âmbito das ações básicas de saúde do SUS, em todo o território nacional.
b.
No âmbito da rede de serviços, o SISVAN deve incorporar-se às rotinas de atendimento monitorando o estado nutricional de cada usuário, visando à detecção da situação de risco e à prescrição de ações que possibilitem a prevenção de seus efeitos, bem como a garantia da reversão ao quadro de normalidade.
c.
Uma outra prioridade do SISVAN é o mapeamento das endemias carenciais, de modo a evidenciar a sua distribuição espacial e a indicar a magnitude da carência da desnutrição energético-proteica, da anemia, da hipovitaminose A e da deficiência de iodo.
d.
No monitoramento da situação alimentar e nutricional, o SISVAN deve concentrar-se na atenção à gestante e no crescimento e desenvolvimento das crianças.
e.
Não é atribuição do SISVAN o acompanhamento da situação das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas com a alimentação e estilos de vida considerados inadequados.
A alternativa incorreta é a letra "e", pois é sim atribuição do SISVAN o acompanhamento da situação das doenças crônicas não transmissíveis relacionadas com a alimentação e estilos de vida considerados inadequados. O SISVAN tem como objetivo monitorar o estado nutricional e a situação alimentar da população brasileira, incluindo a prevenção e o controle de doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à alimentação.
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