Respostas
1. Os problemas clínicos identificados no caso do metabolismo de glicose são: hipertensão arterial, obesidade grau II, dislipidemia, diabetes gestacional na última gestação, histórico familiar de diabetes e infarto agudo do miocárdio. 2. A lesão encontrada na região cervical da paciente sugere a presença de acantose nigricans, que é uma alteração cutânea associada à resistência à insulina. 3. Os testes atualmente preconizados para diagnóstico de diabetes mellitus são: glicemia de jejum, teste oral de tolerância à glicose e hemoglobina glicada. 4. Com base nos resultados de hemoglobina glicada (HbA1c) dessa paciente, não podemos confirmar o diagnóstico de DM, pois a HbA1c é um exame que reflete a média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses e não é indicado para o diagnóstico de DM em pacientes que não apresentam sintomas clínicos. 5. A divergência entre os resultados obtidos para glicemia de jejum e HbA1c pode ser explicada pelo fato de que a glicemia de jejum reflete apenas o nível de glicose no momento da coleta, enquanto a HbA1c reflete a média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses. 6. O valor da glicemia média da paciente com base nos resultados de hemoglobina glicada é de aproximadamente 154 mg/dL [(28,7 x 6,9) - 46,7]. 7. As vantagens da hemoglobina glicada em relação aos outros testes preconizados para diagnóstico de DM são: não requer jejum, não sofre interferência por estresse ou infecções agudas, reflete a média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses e é mais estável do que a glicemia de jejum.
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