A história geral do Brasil, está bem reconhecido, é de grande dificuldade. País imenso, ainda não bem conhecido, dividido em 20 províncias, cujos costumes se se assemelham, diversificam; demais possuindo todas as raças em seu solo, só se poderá chegar a uma verdadeira descrição dele, quando cada província seja particularmente descrita e essas diversas narrações possam convergir a organizar-se uma história geral. Reconhecida, pois, a grande dificuldade de traçar-se a história geral deste vastíssimo Império, a criação do Instituto foi presidida pelo pensamento de escrever-se a história desta Província, a mais importante dele, porque por ela começou-se, segundo alguns, a descoberta do Brasil. (MORAIS, Aldo. Instituto Geográfico e Histórico da Bahia: origem e estratégia de consolidação institucional (1894-1930). Tese de Doutorado: PPGH/UFBA, 2006, p. 43)
O trecho acima foi baseado no discurso de Manuel Correia Garcia, primeiro secretário-geral do instituto baiano. Marque a alternativa que representa a premissa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia no momento de sua fundação.
O IGHB se coloca como porta voz de uma nacionalidade voltada para tradições colonialistas, com foco na perpetuação de uma identidade europeia para a nação brasileira.
Por discordar da postura do IHGB, intelectuais do Nordeste se uniram com intuito de reescrever uma nova história para o Brasil.
Havia ainda a disputa envolvendo a prerrogativa de ser a ¿origem da nação¿, o que fazia com que o IGHB se considerasse mais legítimo que o IHGB para ser o porta-voz da história oficial do Brasil.
O IGHB foi fundamental durante a pesquisa realizada por Varnhagen na elaboração da obra "História Geral do Brasil" por ter a guarda de documentos datados da época da chegada dos portugueses ao território brasileiro.
O instituto baiano funciona com dificuldades até 1877 e após o encerramento de suas atividades todo seu acerbo foi absorvido pelo IHGB.
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