1. “A localidade às vezes não passa de uma circunstância projetada por uma autoridade, em razão de princípios que vão desde a história a critérios ...

1. “A localidade às vezes não passa de uma circunstância projetada por uma autoridade, em razão de princípios que vão desde a história a critérios puramente técnicos. Em outros casos, ela exprime a proximidade, o encontro diário, em outro ainda, a existência de um conjunto de especificidades sociais, culturais bem partilhadas [...]. Nada em tudo isso convida a elaborar um quadro de questionamento, um paradigma ou simplesmente uma questão do local. Todavia, ambas existem: tanto uma questão do local que reflete as grandes preocupações do tempo, quanto um paradigma multifragmentado, caleidoscópio, representativo da diversidade e das hesitações das ciências humanas contemporâneas” (BOURDIN, 2001, p. 25).