Após o início da pandemia de COVID 19, diversas empresas começaram a desenvolver desinfetantes para ambientes residenciais, comerciais e hospitalares. Gilberto criou em seu laboratório o produto de limpeza "Adeus COVID 19". Este produto possui substâncias tóxicas, que ainda não foram comprovadas se causam danos à saúde humana e ao meio ambiente, sendo necessária autorização dos respectivos órgãos públicos, para a sua produção, armazenamento e transporte. Gilberto ignorou as normas administrativas que regulamentam sua atividade e decidiu vendê-las. A polícia rodoviária apreendeu o seu caminhão, pois não possuía autorização para transportar aqueles produtos conforme dispõe a resolução da Agencia Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), e lhe advertiu que poderia responder por crime ambiental, conforme a Lei de Crimes Ambientais. Diante deste caso, responda:
É indispensável a produção de prova pericial da nocividade do produto transportado para a responsabilidade penal do agente transportador.
O mero transporte de substância elencada na resolução 420/2004 da ANTT, sem a devida autorização pelo respectivo órgão, é crime ambiental de acordo com o artigo 56 da Lei 9.605/98.
Não há expresso ser crime ambiental o transporte de substâncias tóxicas sem autorização da ANTT, logo, não há crime sem lei anterior que o defina.
O mero transporte de substância elencada na resolução 420/2004 da ANTT, sem a devida autorização pelo respectivo órgão, é crime ambiental de acordo com o artigo 54 da Lei 9.605/98.
Somente haverá imputação do artigo 56 da Lei 9.605/98, se for comprovado que a substância era tóxica e nociva ao meio ambiente e a saúde humana.
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